Governo Trump pretende ampliar proibição de viagens aos EUA para mais de 30 países
Em junho, Trump assinou um decreto que proibiu a entrada nos EUA de pessoas vindas de 12 países, em sua maioria da África e do Oriente Médio
A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, anunciou nesta quinta-feira, 4, que o país expandirá para mais de 30 o número de nações com cidadãos proibidos de viajar para o território americano. Ao ser questionada sobre a lista, Noem confirmou que seria "mais de 30", mas sem especificar o número exato.
A secretária destacou que o presidente Donald Trump continua avaliando os países que podem ser incluídos na proibição. Ela justificou a medida afirmando que nações sem governo estável ou capacidade de verificar seus cidadãos não deveriam ter permissão de entrada nos Estados Unidos.
A declaração de Noem segue uma recomendação anterior, feita na segunda-feira, 1º, para uma "proibição total de viagens". Ela se referiu a cidadãos de países que "têm inundado nossa nação com assassinos, sanguessugas e viciados em privilégios".
Contexto das Medidas de Imigração
Em junho, o presidente Donald Trump já havia assinado um decreto que proibiu a entrada nos EUA de cidadãos de 12 países, predominantemente da África e do Oriente Médio. O documento também estabeleceu restrições mais rigorosas para visitantes de outras sete nacionalidades.
Segundo o ex-presidente republicano, a iniciativa tem como objetivo principal "proteger a segurança nacional e o interesse nacional dos Estados Unidos e de seu povo". Tais políticas visam reforçar as leis de imigração.
Outras Ações de Donald Trump
A ampliação da proibição de viagem integra um conjunto mais amplo de políticas de reforço imigratório. Entre as ações anteriores, Trump ordenou o envio de equipes do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE) para diversas regiões do país.
Além disso, na semana passada, o ex-presidente determinou a revisão dos green cards de estrangeiros provenientes de 19 nações que residem nos Estados Unidos. O green card é o documento que garante a um imigrante o direito de viver e trabalhar permanentemente no país.
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