Revisão do CadÚnico mostra seriedade e compromisso com seus fins sociais
Ação do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome resultou na exclusão de 603,8 mil falecidos, cujos benefícios ainda eram pagos indevidamente
Os números divulgados esta terça (18) pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, após a revisão do CadÚnico, que citam o alcance de mais de 1,3 milhão de famílias, que tinham direito ao benefício do Bolsa Família e nele foram incluídas, se relacionam radicalmente ao outro dado, menos citado, referente à saída de 700 mil beneficiários, desde janeiro deste ano. E esses dois números mostram que a retomada das ações do programa social no atual governo é feita com seriedade e compromisso com seus fins sociais e com a boa gestão.
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Liste-se que a revisão do CadÚnico resultou na exclusão de 603,8 mil falecidos - cujos benefícios ainda eram pagos indevidamente. Assim, a saída de 700 mil pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família, desde a nova gestão - criticada, ontem, por alguns setores, por não ter sido devidamente alardeada pelo novo governo - soa mais como mostra de que o programa funciona com lisura e cumpre sua missão do que o contrário: o Bolsa Família não está recuando, e sim sendo aprimorado para chegar a quem realmente precisa dele.
Lembremos que nesse rol de queda nos beneficiários estão, além da quantidade grande de pessoas que recebiam o pagamento através de fraudes, todas as situações em que o Bolsa Família cumpriu sua missão: afinal, num programa que funciona com lisura e seriedade, também há variações de valores pagos e beneficiários listados resultantes do movimento de metas alcançadas e regras estabelecidas - como quando se arruma um emprego e já não é preciso o suporte do auxílio, ou quando um filho chega aos 18 anos e a família deixa de receber pelo menor, ou ainda se fraudes são identificadas e pessoas que não têm o direito ao programa o deixam pelo pente fino da gestão. Desta forma, o ministério, e consequentemente o ministro Wellington Dias, fazem um bom trabalho.
Não é um fato negativo os 700 mil beneficiários a menos no programa. É algo positivo. O ministro atua contra bandidos, que através de estelionato, recebiam ilegalmente o Bolsa Família. E fez as correções necessárias, de acordo com as regras para o acesso ao benefício, para que se ajude quem mais precisa e, ao mesmo tempo, se combata a corrupção.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social vem desempenhando um bom trabalho, com ética e responsabilidade. Ao longo de sua vida pública, Wellington Dias sempre mostrou seriedade, competência e responsabilidade. E se está sendo criticado, é por fazer o certo.