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Evento "Ciência na Praça" divulgará pesquisa científica no Pará

Duzentos trabalhos deverão ser apresentados ao público neste domingo

Eduardo Rocha

A partir das 8h30 deste domingo (19), na Praça da República, ao lado do Theatro da Paz, o público poderá conhecer um pouco mais sobre as atividades no campo de pesquisas científicas nas universidades e instituições dessa área no Estado. O evento "Ciência na Praça - A favor do Ensino Público!" ocorrerá em outras cidades do País, e, em Belém, contará com participação de pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), da Universidade Federal do Pará (UFPA), Instituição Federal do Pará (IFPA) e Universidade do Estado do Pará (Uepa).

"Os estudantes, bolsistas e pesquisadores vão apresentar seus trabalhos, o que é feito dentro dessas instituições. A gente quer que, de fato, a sociedade conheça o que é produzido nesses lugares, para as pessoas terem maior sensibilidade à nossa causa, à nossa luta que é contra esses cortes que estão acontecendo em bolsas de pós-graduação, bolsas de pesquisa institucional, como, por exemplo, o programa PCI (Programa de Capacitação Institucional); que as pessoas tenham noção do que a gente, a sociedade pode perder com todos essses cortes que estão acontecendo", afirmou Caroline Costa de Souza, pesquisadores do Goeldi.

Ela disse que os pesquisadores estão parando suas atividades científicas, a partir das medidas adotadas pelo Governo Federal. No evento, promovido pelas quatro instituições, os visitantes poderão obter informações por meio de mais de 200 apresentações de trabalhos, como exposições do Goeldi, com material didático da Zoologia, por exemplo. Haverá banners, cartazes informativos sobre pesquisas, com linguagem acessível ao público em geral. 

"Queremos mostrar que essas atividades são, de fato, importante para a sociedade", destacou Caroline, observando que o Governo Federal também adotou cortes de verbas para as instituições de ensino, como os da UFPA e Museu Goeldi (42%). "Esse no Museu foi um corte maior do que o que a gente teve em 2017, e com isso algumas bases podem ser fechadas", observou Caroline. 

 

O Liberal