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Barracas na feira da Terra Firme causam transtornos na avenida Celso Malcher

De acordo com as denúncias, as barracas estão dificultando o trânsito e causando problemas aos moradores, transeuntes e para os próprios feirantes 

Vitória Reimão

Após a retirada dos feirantes que trabalham na feira da Terra Firme, em Belém, devido a uma reforma no local, a população vem enfrentando diversas dificuldades, principalmente com o fluxo de veículos na redondeza. 

Os trabalhadores foram alocados no meio da Avenida Celso Malcher e, segundo informações, as barracas de madeira estão interditando o trânsito e causando transtornos aos moradores, condutores de veículos e para os próprios feirantes.

"Fecharam a principal via, onde passavam os ônibus. Há seis meses fecharam e fizeram essas barracas de madeira no meio da rua e não tem ninguém trabalhando nas reformas do mercado", contou o denunciante anônimo.

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Os moradores reclamam que devido a questão das barracas, a via está interditada e atrapalha o tráfego de condutores e pedestres, que precisam dar a volta para evitar a rua e ir até o destino desejado. Além disso, há muitos pontos de lixo que atraem urubus e demais animais, causando riscos à saúde.

Além do acúmulo de lixo e do corte do fluxo de veículos, os feirantes reclamam sobre a falta de iluminação pública e de segurança da área, já que nesta semana ocorreram dois assaltos.

"O local fica escuro e é perigoso. Os ônibus têm que dar uma volta maior e a população anda bastante para pegar o transporte. Essa é a principal via do bairro, passam ônibus, crianças e jovens indo pro colégio", disse o denunciante anônimo. 

Em nota, a Secretaria Municipal de Economia (Secon) informou que está concluída a estruturação da feira provisória na Celso Malcher, uma das etapas de revitalização do mercado da Terra Firme. No momento, o serviço está na fase de remanejamento dos feirantes para a feira provisória, com a previsão de finalização ainda em 2022.

A Secon também informou que, a Secretaria Municipal de Saneamento Básico (Sesan) realiza diariamente o recolhimento dos resíduos da feira e, eventualmente, atividades de educação ambiental, no sentido de conscientizar feirantes e usuários em relação à proibição de descarte de resíduos em horários ou de forma inapropriada.

"A escolha do local foi feita atendendo às reivindicações dos próprios feirantes, apresentadas durante audiências públicas com feirantes e comunidade, com o objetivo de garantir que desenvolvam suas atividades comerciais o mais próximo possível do local habitual no período de realização  das obras e com um menor impacto econômico", disse a Secon. 

"Para a construção da feira provisória, houve uma soma de esforços junto à Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), no planejamento de utilização de vias alternativas à Celso Malcher e replanejamento de trajetos do transporte coletivo", comunicou o órgão.

De acordo com a Secon, a revitalização da Unidade de Abastecimento do bairro da Terra Firme é uma iniciativa da Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Economia (Secon), em convênio com o Governo do Estado. Pelo projeto, o prazo de execução dos serviços é de oito meses.

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(Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de Mariana Azevedo)

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