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Entenda como fazer o armazenamento de resíduos perigosos

Indústrias e prestadores de serviços de saúde precisam de estrutura adequada para o acondicionamento de seus resíduos

Fabrício Queiroz

A população brasileira produz uma grande quantidade de resíduos sólidos regularmente. São cerca de 82 milhões de toneladas por ano, segundo estimativa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) para o ano de 2020. Entre esse volume estão materiais orgânicos; recicláveis, como papel, plástico e metal; mas também resíduos perigosos que precisam de um controle, armazenamento e tratamento diferenciados.

A legislação ambiental classifica como perigosos aqueles materiais que possuem características inflamáveis, corrosivas, reativas, tóxicas ou biológicos, incluindo potencial para causar doenças, cânceres, mutações e outros riscos para a saúde pública e o meio ambiente. Em geral, tratam-se de resíduos gerados nas atividades de empresas, indústrias ou serviços de saúde e incluem, por exemplo: lubrificantes, graxas, produtos químicos, equipamentos de proteção individual (EPI’s) contaminados, filtros de ar, luvas, seringas e amostras de laboratório.

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Dessa forma, as empresas que atuam de forma regular colaboram para evitar qualquer dano à saúde e ao meio ambiente relacionado à geração desses resíduos.  “Além disso, o armazenamento inadequado pode ser passivo de penalizações e multas para a empresa geradora dos resíduos, uma vez que é uma obrigação do gerador possuir condições para prover os cuidados necessários ao gerenciamento desses resíduos, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos”, destaca Maria Ogorodnik.

Para isso, é necessário que as indústrias, prestadores de serviços de saúde e demais empreendimentos atentem para a legislação vigente, possuam um plano de gerenciamento de resíduos sólidos e contem com a expertise de empresas especializadas, como a Cidade Limpa Ambiental. “As empresas prestadoras de serviço de gerenciamento de resíduos perigosos, que contempla as atividades de coleta, transporte, armazenamento e destinação final de resíduos, devem possuir infraestrutura legal e operacional para o desenvolvimento das atividades, ou seja, possuir licenciamento ambiental, equipamentos e estruturas adequadas à prestação do serviço”, frisa a analista.

Para saber mais sobre como garantir o tratamento adequado para resíduos industriais, hospitalares ou outros materiais perigosos, clique aqui.

Cidade Limpa