COP30: Blue Zone evidencia a força do Grupo DMDL, a empresa por trás dos overlays
Mega estrutura assinada pela companhia é o epicentro das negociações globais durante a conferência do clima, em Belém
A poucos dias do início da COP30, Belém se prepara para sediar os debates que vão pautar a tomada de decisões sobre o futuro do planeta. Entre as obras e construção que ganham formas e projetam a capital paraense para o mundo, a Blue Zone, área oficial das reuniões entre chefes de Estado, se destaca.
Com 125 mil metros quadrados de overlay, o espaço que vai receber ministros e delegações de mais de 130 países, é assinado pelo Grupo DMDL, empresa brasileira de engenharia e arquitetura com amplo know how em projetos e 25 anos de experiência em grandes eventos globais como Olimpíadas, Copa do Mundo e Fórmula 1. O projeto consolida a posição da companhia como uma das maiores referências em estruturas temporárias e permanentes do mundo.
Planejado para funcionar como uma cidade dentro do Parque da Cidade, integrando tecnologia, conforto e sustentabilidade, o empreendimento conta com 64 pavilhões, 25 escritórios diplomáticos, 100 espaços de reuniões, grandes plenárias, áreas de imprensa, zonas de convivência e apoio logístico. Tudo integrado por passarelas cobertas e ambientação, como explica o CEO da Blue Zone, Marcos Gamboa.
“Tudo aqui foi projetado para atender aos mais altos padrões internacionais de conforto, segurança e sustentabilidade. A Blue Zone é uma vitrine global da competência da engenharia brasileira. Estamos entregando uma estrutura diplomática global dentro do prazo e com excelência. É um orgulho representar o Brasil nesse momento histórico”, detalhou.
Da logística a montagem
Gamboa detalha que a montagem da Blue Zone envolveu mais de mil profissionais, entre engenheiros, arquitetos, técnicos e operários, número que deve dobrar durante o evento. Ainda segundo o executivo, foram firmados mais de 250 contratos com empresas locais, garantindo que boa parte da renda gerada se tornasse PIB positivo para o Estado do Pará.
“Somente de equipamento estrutural, foram mais de 200 carretas que cruzaram o país para desembarcar em Belém. Cada pavilhão foi montado com precisão milimétrica para suportar as condições amazônicas, com sistemas de drenagem e climatização adaptados ao calor e à umidade da região”, completou.
Um dos destaques, na visão do executivo, está nas lonas tensionadas e na lycra, que compõem o teto dos pavilhões. O material em elastano foi preparado por costureiras paraenses, que produziram mais de 100 mil metros de costura, que compõem o teto dos 64 overlays.
Design amazônico e tecnologia
Com designs que combinam modernidade e sustentabilidade, a Blue Zone possui áreas comuns internas construídas com madeira certificada revestidas nas paredes, na decoração e no piso. Além disso, “os revestimentos estruturais poderão ser reutilizados e reciclados com a destinação correta após o evento”, enfatizou Gamboa.
Construído em apenas quatro meses, o espaço conta com iluminação 100% em LED. Toda a estrutura que dá forma a Blue Zone é 100% reutilizável e modular, podendo ser realocada após o evento. Gamboa afirma ainda que o projeto se alinha às diretrizes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
“Nosso compromisso vai além da entrega técnica. Queremos deixar um legado social e ambiental, fortalecendo empresas locais e mostrando que o Brasil é capaz de sediar com qualidade, agilidade e excelência um evento global”, reforça Gamboa.
Durante a execução, o Grupo capacitou trabalhadores locais, com treinamentos em montagem, elétrica, serralheria e logística.
“A COP30 é uma oportunidade singular de mostrar que o Brasil entrega com qualidade, inovação e excelência. E que a engenharia nacional está pronta para os desafios globais do futuro”, conclui Gamboa.
Empresa brasileira transforma o projeto Blue Zone em realidade
A expertise acumulada em mais de 25 anos de mercado, assinando mais de 5 mil projetos em três continentes, posicionam o Grupo DMDL como um dos maiores players globais do setor e este know how foi determinante para um planejamento sólido, sustentado por uma cultura de precisão e comprometimento.
“Esse conjunto de fatores reflete os valores que nos guiam: o respeito absoluto aos prazos, a agilidade e a alta performance. São diferenciais que nos fortalecem e evidenciam a credibilidade conquistada junto a instituições nacionais e internacionais, especialmente em empreendimentos de grande porte, como a COP30”, comentou Fernanda Pila, diretora executiva do Grupo DMDL.
Com atuação pautada pela inovação, tecnologia e atualização constante, o Grupo é referência mundial em engenharia e montagem de estruturas temporárias e permanentes, participando de grandes marcos do país e do mundo.
Entre suas principais entregas estão as obras e montagens da Copa do Mundo FIFA 2014, os Jogos Olímpicos Rio 2016, os hospitais de campanha erguidos durante a pandemia de Covid-19, além da construção dos Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs) no Rio Grande do Sul, destinados às vítimas das enchentes de 2024. A empresa assinou ainda as estruturas dos Jogos Pan-Americanos de 2023, no Chile, e 14 edições do Grande Prêmio de Fórmula 1, em São Paulo.
Outro marco da empresa foi a WorldSkills Brasil 2015, a maior competição de educação profissional do mundo, que contou com mais de 236 mil m² de estruturas temporárias montadas no Parque Anhembi, em São Paulo.
Além dos grandes eventos, o grupo administrou a concessão do Estádio Jornalista Felipe Drummond, o Mineirinho, em Belo Horizonte (MG), e investe em infraestrutura permanente.
“No Piauí, somos responsáveis pela gestão do Centro de Convenções de Teresina, e administramos o Hotel Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato. Para o próximo ano, vamos entregar o Hotel Mandú, integrado ao centro de convenções da capital. Juntos, os dois empreendimentos somarão 300 leitos, fortalecendo o turismo de negócios na região”, observou a executiva.
A diretora detalha também as outras frentes do Grupo, que investe em energia renovável, com a implantação de uma usina fotovoltaica de 100 MW, ampliando o portfólio de negócios da DMDL nos próximos anos.
Para garantir o alto padrão das entregas, a empresa estrutura em cada região onde atua, bases operacionais autônomas, com equipes locais e de outras regiões do Brasil, além de toda a infraestrutura necessária — de recursos humanos a suporte financeiro e jurídico. “Esse modelo descentralizado acelera os processos construtivos, assegura maior integração entre os times e mantém o alinhamento com as diretrizes corporativas do grupo”, comentou.
Ainda segundo a executiva, liderar os projetos da COP30 é reforçar a capacidade das empresas nacionais de protagonizar soluções de classe mundial. “Estamos preparados para realizar todas as entregas com excelência logística e operacional, enfrentando os desafios de diversidade entre agentes, cronogramas, investimentos e geografias. Para nós, é a concretização de um reconhecimento consolidado: o de sermos referência no setor e de representarmos a força da engenharia brasileira em um dos fóruns mais importantes do planeta”, concluiu.
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