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Procuradoria Especial da Mulher da Alepa cria grupo para defender os direitos das mulheres

Grupo vai atuar com os poderes legislativo, executivo e judiciário

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A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) realizou uma reunião com representantes de movimentos sociais de defesa da mulher para a criação do grupo de trabalho responsável pelos estudos de legislações em vigor e consolidação de ações pelos direitos das mulheres paraenses.

O grupo de trabalho vai atuar junto aos três poderes: legislativo, executivo e judiciário, com o objetivo de iniciar um canal de diálogo permanente entre os movimentos sociais e o poder público para tratar de políticas públicas para as mulheres.

A procuradora especial da mulher, deputada Paula Titan, abriu a reunião apresentando um levantamento da produção legislativa relacionada às demandas da população feminina. Desde setembro de 2019, quando foi criada a Procuradoria, foram apresentados 82 Projetos de Leis (PL): 26 ainda estão em tramitação, 40 foram arquivados e 14 foram aprovados e publicados no Diário Oficial, tornando-se leis.

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Para a defensora pública Larissa Beltrão, a relação entre esses agentes de segurança e as mulheres vítimas de violência deve ter uma atenção especial. "De um modo geral, a polícia militar é a primeira porta de atendimento dessa mulher que precisa de proteção e apoio. A capacitação desses agentes é fundamental, porque vai determinar a ajuda que essa mulher realmente vai receber, sem passar por um processo de revitimização", avaliou.

A deputada Ana Cunha lembrou que "toda a sociedade representada no grupo de trabalho tem a responsabilidade de construir um grande projeto. A abordagem multidisciplinar de todos que recebem uma mulher vítima de violência é muito importante, porque basta um olhar de censura para que o atendimento falhe, é o suficiente para calar essa mulher e assim, perpetuar o círculo da violência", lamenta.

A procuradora especial da mulher, deputada Paula Titan, reforçou a importância do grupo de trabalho. "Não há como legislar em defesa dos direitos das mulheres ou de qualquer parcela da sociedade sem ouvir as pessoas, e esse é o nosso papel mais importante: ouvir as demandas para ver como podemos implementar soluções e atender a sociedade", garantiu a deputada.

Alepa