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Vice-presidente do Remo questiona liberação de 30% de público e clube avalia possível prejuízo

Remo terá quem cumprir exigências do protocolo e despesas podem ser maior que o faturamento

Fabio Will / O Liberal

Na manhã desta quinta-feira (26) ocorreu uma reunião na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), em Belém, com representantes de Remo, Paysandu, Federação Paraense de Futebol (FPF) e demais órgãos de segurança para tratar da volta das torcidas aos estádios do Pará. O Remo foi representado pelo vice-presidente Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, que avaliou o encontro como produtivo, mas avaliou que o percentual proposto de reabertura pode trazer prejuízos ao Leão.

“Foi uma reunião sobre a possível volta do público, o decreto da liberação será em torno de 30% e temos que fazer um estudo mais detalhado, pois existe uma série de exigências imprescindíveis para a liberação da torcida e aí temos que pesar Despesa x Receita para não ficarmos no prejuízo ao liberar nesse percentual. Isso é tudo uma questão de conversa, ajuste. O Remo está satisfeito com a medida do governador em liberar o público, porém isso vai depender também da CBF”, disse, Tonhão, sem dar detalhes sobre quais despesas o clube terá.

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Ainda não existe data para a reabertura dos estádios aos torcedores, porém é algo que parece estar próximo de ocorrer. Sem citar números, Tonhão gostaria que esse percentual de liberação fosse um pouco maior. Um protocolo está sendo finalizado pela FPF, médicos e UFRA.

“O Remo trabalha com o máximo que puder [ser liberado], respeitando sempre a segurança e o protocolo que é exigido. Quanto mais, melhor, mas entendemos que não pode ser assim, existe uma pandemia e temos que olhar a saúde de todos. O governo acompanha semanalmente a evolução do quadro e em cima disso será tomada a decisão”, falou.

Exemplo

O Cruzeiro-MG enfrentou o Confiança-SE com a presença da torcida, na semana passada, no Estádio Mineirão. O clube celeste teve um prejuízo de R$134 mil na partida com um público de 4.730 pagantes.

CBF

O dirigente azulino informou ainda que nada realmente sairá do papel caso não seja aprovado pela CBF e adiantou que uma reunião será realizada com os clubes participantes da Série B.

“Qualquer medida neste sentido [de liberar as torcidas], até pela posição da CBF, só será tomada depois da reunião do conselho técnico dos clubes, que está prevista para ocorrer na primeira quinzena de setembro, mas sem data definida [ainda]”, finalizou.

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Expectativa

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