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Time Sub-20 do Internacional tem 12 jogos a mais que o Remo em 2022; entenda

Além disso, clube gaúcho disputou mais partidas a nivel nacional e sul-americano na temporada. Equipes se enfretam no sábado (22) pela Copa do Brasil Sub-20.

Caio Maia

Além de tentar reverter um placar elástico diante do Internacional para se classificar às semifinais da Copa do Brasil Sub-20, o Remo precisará correr atrás de igualar um outro desnível entre as equipes: o calendário. O Simba chega para o duelo decisivo contra o Colorado com 12 partidas a menos que o adversário na temporada. Além disso, há um desnível técnico nos duelos enfrentados por cada time no ano.

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De acordo com um levantamento feito pelo Núcleo de Esporte de O Liberal, o Remo realizou, até o momento, 22 partidas pela categoria sub-20: quatro delas pela Copa do Brasil, outras quatro pelo Parazão de 2021 (que terminou neste ano), e 14 pelo estadual de 2022. Com esses números, o Leão é a equipe paraense sub-20 que mais atuou nesta temporada.

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Afinal, porque o Inter tem mais possibilidades de jogos nacionais do que o Remo?

Tudo é explicado pelo regulamento da CBF que define as equipes participantes no Campeonato Brasileiro. De acordo com a entidade máxima do futebol nacional, participam do torneio apenas as 20 equipes melhores colocadas no Ranking Nacional de Clubes (RNC).

Apesar de designar os classificados para uma competição sub-20, o RNC é alterado, majoritariamente, pelas campanhas das equipes nos torneios profissionais. Hoje, na Série C do Brasileirão, o Remo ocupa apenas a 42ª posição no ranking, bem distante da "zona de classificação" para o Brasileirão Sub-20.

Por enquanto, a única competição nacional a ser disputada pelo Leão Azul é a Copa do Brasil Sub-20, que garante vaga a todos os campeões estaduais do Brasil. O torneio classifica para a Supercopa do Brasil, campeonato que reúne os vencedores da Copa do Brasil e do Brasileirão para definir o representante nacional na Copa Libertadores da América Sub-20.

FPF quer dar lastro aos jogadores

Em entrevista no dia 25 de setembro a OLiberal.com, o presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, disse que não há calendário suficiente para que a categoria de base paraense se desenvolva. A ideia é que, com mais partidas realizadas, os clubes do Pará voltem a frequentar divisões maiores no Brasileirão. Dessa forma, os times passarão a figurar entre os primeiros do RNC e os elencos Sub-20 terão a oportunidade de disputar grandes competições nacionais.

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"Precisamos de uma grande quantidade de jogos para que a garotada crie lastro. Com as copas [regionais], aquele clube que não se classificou para a fase final do estadual, pelo menos jogou quase 20 jogos de copa. O fato da federação anteriormente organizar pouquíssimos campeonatos por ano é um fator que contribuiu para a distância entre o Pará e outros estados", finalizou Gluck Paul.

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