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Técnico do Remo após rebaixamento para a Série C: 'Dei o meu melhor no pouco tempo que tinha'

Leão não passou de um empate sem gols com o Confiança, no Baenão

O Liberal

Emprestado pelo Mirassol-SP para a reta final da Série B e Copa Verde, o técnico Eduardo Baptista não conseguiu evitar o rebaixamento do Remo, para a Terceirona. O empate sem gols com o Confiança - e a vitória do Londrina sobre o Vasco -, na tarde domingo (28), no Baenão, tirou o Leão da Segundona de 2022. Após a partida, Eduardo avaliou a atuação da equipe, que segundo o treinador, mostrou evolução, apesar do objetivo não conquistado

"Nós tentamos de tudo. Vejo o estado anímico da equipe, fisicamente houve uma evolução, uma intensidade. Conseguimos melhorar o miolo de zaga, essa foi a melhor dupla que tive aqui [Fredson e Romércio]. Vi o Igor e o [Lucas] Siqueira crescendo. Mas o tempo era curto e a gente precisava que a bola entrasse. Melhoramos o ambiente e a equipe lutou até o final, coisa que tivemos dificuldades quando chegamos. Mexemos no que era possível. Infelizmente a lesão do Thiago Ennes queimou uma substituição nossa. Tínhamos outros planos. Dei o meu melhor no pouco tempo que tinha, mas infelizmente não conseguimos botar a bola para dentro", afirmou.

Confira outros trechos da entrevista de Eduardo Baptista

Saídas de Gedoz e Uchôa

"A gente queria uma mobilidade maior. A gente estava muito travado no primeiro tempo. O Uchôa foi opção. O Neto Moura tem uma visão de passe, já foi meia, de tentar qualificar esse passe, que nós estávamos tendo dificuldades. Aumentou a criação, fizemos um gol, infelizmente invalidado. A mexida surtiu efeito, mas por questões táticas apenas".

Como se preparar para o Re-Pa, depois de um rebaixamento:

"Tem que trabalhar. Hoje dormir, botar a cabeça no lugar. Amanhã conversar, montar o time que tem um clássico logo aí de uma semifinal de um campeonato importante. Conversar com os jogadores para fazer o melhor trabalho na quarta-feira".

O que atrapalhou o time?

"Um pouco do nervosismo. No primeiro tempo, ficamos muito estáticos, com pouca mobilidade. No segundo tempo, colocamos o Matheus [Oliveira] na função dele de meia, colocamos mais um atacante para abrir a equipe do Confiança e começamos a criar chances. Infelizmente, o goleiro do Confiança [Rafael Santos] estava num dia muito feliz".

Remo