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Tabu dos 33 jogos: ex-jogadores do Remo relembram momento que marcou a história do clássico Re-Pa

Ex-zagueiro Belterra participou de 32 partida da marca e foi substituído por Flávio Cruzeta em um, que acabou marcando o gol da vitória do Leão

Aila Beatriz Inete

O clássico entre Remo e Paysandu é o maior da região norte e o mais jogado do mundo. O Re-Pa começou a ser disputado por volta de 1914 e um dos inúmeros momentos que marcam essa rivalidade é o tabu dos 33 jogos. O Leão ficou mais de quatro anos sem perder para o Papão e dois personagens dessa época foram os ex-zagueiros Belterra e Flávio Cruzeta. 

Em entrevista para o colunista do jornal OLiberal Carlos Ferreira, os ex-jogadores falaram sobre esse momento que marcou o futebol paraense e, principalmente, a história do Remo. 

Belterra participou de quase todos os clássicos Re-Pa do tabu dos 33 jogos. Ficou fora apenas de um, na partida número 6, em julho de 1993.  

“O clássico Re-Pa é o mais importante do Pará. Nós ficamos 33 jogos sem perder para o Paysandu. Eu perdi apenas um jogo, acho que eu estava batido. Quando a gente chegava para jogar contra o Paysandu, para disputar alguma coisa, a torcida do Remo queria o tabu. Todo mundo falava sobre isso. Nós ficamos todo esse tempo sem perder e isso, na minha carreira, foi muito importante”, relatou Belterra. 

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Flávio Cruzeta foi o responsável por substituir Belterra na partida. O ex-jogador contou que na época tinha apenas 17 anos e que o jogo marcou a sua estreia no time. Mesmo nervoso, ele fez um bom jogo e ainda marcou o gol da vitória azulina. 

“Esse dia foi muito marcante na minha vida, foi o dia da minha estreia, com frio e nervoso. Mas os meus companheiros me deram total liberdade, parceria e calma. Substitui um dos melhores zagueiros do Pará, que é o Belterra, mesmo sendo o quinto zagueiro, Deus me abençoou e fiz um gol de falta. Substituir ele foi uma honra, porque para mim ele era o meu espelho”, relembrou Flávio Cruzeta. 

Não é à toa que o 33 é o número místico do clube do Remo. A marca histórica durou quatro anos e seis meses, até junho de 1997, quando o Paysandu venceu por 2 a 0 e colocou fim ao tabu. 

Agenda

No próximo domingo (3), Remo e Paysandu fazer o jogo número 766 da história. A partida é válida pela 13° rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. 

(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)

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