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Até para se casar, o amor pelo Remo foi prioritário na vida de Rogério Barata

Rogério Barata, professor, 42 anos

Rogerio Barata / Especial para OLiberal

"O meu amor pelo Clube do Remo vem da década de 80, quando tinha entre sete e oito anos, quando meu finado avô, Ibere Barata, me levava para assistir aos jogos. Fui crescendo e conforme a idade aumentava, o amor por esse clube também ia aumentando, hoje não me vejo sem o Clube do Remo na minha vida, me dando alegria ou tristeza, faz parte. 

Meu pai sempre me falou que eu não vi os grandes times do Remo, com Dico, Mesquita, Dutra, Alcino, Neves, mas sempre respondi que tive a oportunidade de ver Rei Arthur, Xuxa, Luciano Viana, Alex Oliveira, Emerson, Capitão. 

Sou um privilegiado de ter visto as 33 partidas sem perder para os listrados. Nesse tempo está o meu Re-Pa inesquecível: estávamos perdendo de 0x1, faltando 15 minutos pra terminar o jogo. O técnico lançou os jogadores Agnaldo e Belterra e conseguimos virar para 3x1 e foi uma festa só. 

As histórias que nós Remistas temos, indo aos jogos dentro de Belém, do estado ou em outros estados, daria para encher um caderno. Um amigo me perguntou ‘tu amas mais a tua mãe, tua esposa ou o Leão?’. Respondi que o Remo, pois esse amor chega a ser surpreendente. 

Às vezes ficamos magoados mais ainda amamos. No dia do meu casamento, o único pedido que fiz para a esposa foi para não brigar comigo e nem me impedir de ir aos jogos do Remo. Só casaria se fosse nesses termos e, desde esse dia, somos felizes para sempre, eu, ela e o Clube do Remo."

Remo