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Remo suspende leilão da sede social orçada em cerca de R$ 15 milhões

Tese da defesa azulina sensibilizou os juízes do Tribunal Regional Federal

Redação Integrada

O Clube do Remo conseguiu uma vitória administrativa. Por meio da atuação do departamento jurídico, com o advogado e presidente do Conselho Deliberativo do clube, Ângelo Carrascosa, foi suspenso o leilão da sede social, que estava agendado para esta quarta-feira (17). O Tribunal Regional Federal confirmou o fato por meio de um documento oficial. A ameaça pairava por conta de débitos tributários 

A reportagem conversou com Carrascosa, via telefone. Ele sustentou que o Remo é um clube que aderiu ao Profut - Programa de Modernização da Gestão de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro. O Profut possibilita, por meio do refinanciamento especial, a renegociação das dívidas dos clubes de futebol. O clube aderiu ao programa desde 2016 e, desde então, parcelou seu débito débitos tributários. 

 

 

Além disso, ainda segundo Carrascosa, foi questionado o valor do imóvel, localizado na Avenida Nazaré, região nobre de Belém, orçado em R$15 milhões durante o leilão. Um avaliação, registrada no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), aponta que o valor da sede é de aproximadamente R$65 milhões, portanto, inviabilizando o valor projetado pelo leilão. A defesa do clube defendeu também ainda a presença de falhas processuais e ressaltou que há um processo de tombamento da área da frente da sede, que também impossibilita a sua venda.     

Os argumentos sensibilizaram os juízes e, por ora, não há risco para o clube azulino. 
 

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