Remo se manifesta sobre polêmica em torno da divulgação do público no Mangueirão
Após parcial de 9.200 divulgada pela Seel, borderô da partida - com anuência do Leão - confirmou apenas 8.848 pessoas no estádio para ver Remo x Boa
Se a vitória em campo assegurou clima ameno no futebol do Remo, uma polêmica envolvendo o borderô da partida contra o Boa Esporte esquentou os bastidores da diretoria do clube.
O motivo do problema foi que, ainda durante a partida, a Seel (Secretaria de Estado de Esporte e Lazer) - administradora do Mangueirão - divulgou uma parcial apontando a presença de 9.200 pessoas no estádio na noite do último sábado (27). Porém, ao final do jogo, o borderô - com anuência do Remo, que era o clube mandante - confirmou apenas 8.848 espectadores no local.
Nas redes sociais, o clube passou a ser alvo de questionamentos e até acusações de torcedores, que indagavam onde estava o dinheiro das 716 pessoas que não foram declaradas no borderô da partida.
Nesta segunda-feira (29), o próprio Remo, em nota oficial, resolveu se pronunciar sobre o tema e explicar que tal diferença entre os números expostos pela Seel e pelo borderô do jogo corresponde à quantidade de torcedores alocados em camarotes e tribunas de honra, locais isentos de contagem para o documento oficial do jogo. Veja abaixo!
"O Clube do Remo informa que não há como controlar, em sua totalidade, a quantidade de torcedores que adentraram o Estádio Mangueirão, no último sábado (27), durante a realização da partida entre Remo e Boa Esporte, visto que uma parte dos ingressos (camarotes e tribunas de honra) são de competência da Secretaria de Estado de Esporte e Laser - SEEL.
À medida que o Mangueirão é alugado para a realização dos jogos esses espaços não estão inclusos. Portanto, cabe à SEEL a distribuição e controle de ingressos e pessoas nos mesmos.
Quantos ingressos foram ofertados e quantas pessoas estiveram presentes nestes espaços, não somente neste sábado, mas como em qualquer partida realizada no referido estádio, não é de controle do clube."
A Seel não se pronunciou sobre o assunto.