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Presidente do Remo relata agressões a membros da comissão técnica azulina na Curuzu

Fábio Bentes informou ao O Liberal que o staff azulino não conseguiu assistir ao jogo e que motorista e uma pessoa do marketing do clube foram agredidos, um deles por segurança do Paysandu

Fabio Will

Os bastidores do clássico entre Paysandu x Remo ocorrido ontem, na Curuzu, renderam reclamações por parte do Remo. O presidente azulino, Fábio Bentes, conversou com a equipe de O Liberal e relatou agressões, arremessos de objetos ao ônibus do clube citou problemas de estrutura ao visitante no estádio bicolor.

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Fábio Bentes citou ter que passar em um ambiente de torcedores para poder chegar ao estádio, acesso ao gramado por membros do marketing azulino, além de não ter conseguido assistir à partida, que segundo Bentes, é inadequado e sem acesso ao vestiário.

“Tivemos muitos problemas sim. Especialmente pra entrar e sair. Jogaram coisas no ônibus, motorista foi agredido, passamos por locais de circulação de torcedor, o acesso ao gramado de atletas também é complicado, porque não tem cobertura e jogaram coisas que podiam atingir os atletas”, disse.

O mandatário azulino informa ainda que membros da comunicação do clube foram hostilizados e uma pessoa agredida pela segurança do Paysandu.

“Tivemos inclusive problema com a nossa equipe de marketing que fica no gramado que foi muito hostilizada pela torcida e chegou a ser agredida por uma pessoa da segurança do Paysandu”, comentou.

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Sobre o local destinado à delegação azulina, Bentes informou que apenas três pessoas conseguiram assistir de fato ao jogo e cintou que a quantidade de pessoas referentes ao staff está prevista no protocolo da Federação Paraense de Futebol (FPF), porém, o que foi designado ao Remo foi às cadeiras, sem acesso ao vestiário.

“Quanto a local para assistir ao jogo, eles deram uma cabine de 10 lugares mas que na prática só três conseguem acompanhar à partida na frente, pois tem um tapume que empata a visão de quem está atrás. Vale dizer que nossa delegação era de 21 pessoas (fora os que ficam no gramado) e a ida dessa quantidade é prevista no protocolo da FPF. Então o mínimo que esperávamos era local pra todos assistirem o jogo, mas eles queriam que os demais fossem para o outro lado e ficassem sem acesso ao vestiário, sendo que o sentido da delegação é ter acesso ao vestiário antes, no intervalo e depois do jogo e isso inclui nessa equipe nutricionista, fisiologista, fisioterapeuta, psicólogo, analistas e etc”, falou. 

Fábio Bentes afirmou que o Estádio Baenão passou por reforma e que nela foi construído um espaço para os visitantes e que fica isolado, sem contato com a torcida, além do ônibus do time visitante ter acesso ao estádio, sem contato com os torcedores. 

"No Baenão o ônibus entra no estádio e construímos um espaço pra 30 pessoas da equipe visitante. Tudo isso fica isolado e a circulação entre o vestiário e esse local se dá sem contato com torcida", finalizou. 

O Remo vai formalizar a reclamação via Federação Paraense de Futebol. A equipe de O Liberal entrou em contato com o Paysandu, para saber sobre o que foi citado pelo presidente do Remo, mas ainda não tivemos retorno.

Remo