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Novo diretor do Remo, Helder Filho cita projetos, pressão da torcida e como vai trabalhar no Leão

Helder Filho comentou sobre o carinho que possui pelo Remo, a rotina de conversa sobre futebol com o pai, além de citar jogos marcantes e como é a relação com Tonhão, novo presidente do Remo

Fábio Will

O Remo está em um momento de transição de gestão, porém, muitos que estavam no ano passado continuam, mas outros são novos e um deles é o jovem Helder Filho, de apenas 16 anos, que assumiu o cargo de diretor da Juventude Azulina, cargo esse que é próximo à presidência e que possui um papel de difundir a marca do Remo e ampliar o número de torcedores jovens no interior do Pará. A equipe de O Liberal conversou com Helder Filho, novo diretor do Remo, que falou dos projetos, como pretende trabalhar, além da forma como vai administrar a pressão que é ocupar um cargo em um clube de massa. Helder Filho falou da relação com o pai, como o futebol faz parte de sua vida e das críticas que recebeu por ser torcedor declarado do Flamengo.

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Como surgiu o convite para assumir o cargo de diretor da Juventude Azulina?

“Foi uma ligação que o Tonhão me fez, ele e um amigo nosso e falou sobre uma proposta, falou que iria concorrer à eleição e eu já iria apoiá-lo, já tinha acertado isso e no momento surgiu o convite. Ele falou do trabalho com a juventude, por já ter trabalhado com isso, tanto na campanha passada do meu pai, já ser um jovem influente nessa área, não tive como recusar, ainda mais trabalhando e podendo ajudar o clube que eu tanto amo, foi algo irrecusável”, disse.

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O futebol é presente nas conversas com o seu pai? E as críticas recebidas por ser torcedor do Flamengo?

“Somos completamente apaixonados pelo futebol. Essa questão do Flamengo, que tanto falam, foi pelo fato de a gente ter morado em Brasília (DF), como todos sabem, Brasília também não é um local tão influente com o futebol, e acaba que lá todo mundo torce para um time de fora, e foi na época que o Maracanã estava em reforma, então todo jogo do Flamengo era mandado no Estádio mané Garrincha. Então acabou que aquela loucura do futebol, meu avô é flamenguista, acaba que a gente ia para o estádio junto, ver todos os jogos do Flamengo, foi uma época um pouco tensa do Flamengo, mas todos os jogos a gente ia, e acabou que eu criei uma afinidade para o Flamengo, e não nego que sou torcedor, não vou negar isso para ninguém, mas sim, a gente conversa muito sobre o futebol em casa, todo jogo que pode assistimos juntos, teve o jogo da Seleção Brasileira contra a Argentina, a gente ficou meia hora no meu quarto, só assistindo melhores momentos de jogos de futebol da Copa do Mundo. O futebol é o assunto que eu mais tenho com o meu pai. Ele me pergunta qual é o jogador que está indo para time X, como é que está o Neymar no Al-Hilal, como é que está o Haaland no Manchester City, então a gente tem esse papo sobre futebol que é muito presente na minha casa”, explicou.

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Qual o jogo do Remo marcante?

“Cara, um jogo marcante, tem dois, de forma positiva, tem o jogo que eu me lembro que é o jogo do acesso contra o Operário, com o gol do Eduardo Ramos, foi 3x1 no Mangueirão, o jogo de volta, que a gente subiu para a Série C, depois de anos e anos na D, tem aquela narração marcante do Jorge Igor, do Esporte Interativo, e outro jogo que eu me lembro, que é mais recente, foi o Remo e Vila Nova-GO, aqui no Baenão, foi o jogo do tão esperado título da Copa Verde, que foi extremamente marcante, com Vinícius defendendo dois pênaltis, que é o meu maior ídolo no Remo.

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A proximidade com o Tonhão pode rolar algum ‘pitaco' no futebol?  Vais poder dar opinião em algumas contratações, em algumas situações do dia a dia do clube?

“Essa questão de contratação eu não vou ter nada com isso. Está nas mãos de três pessoas, que é do professor Catalá, do diretor executivo de futebol, que é o Papellin, e na mão do Tonhão, que é o presidente do clube. Evidentemente darão o aval das contratações, mas eu acho que é claro que todo mundo que está aqui dentro, está aqui dentro por um propósito, todo mundo é apaixonado pelo Remo, todo mundo, querendo ou não, aqui dentro é torcedor. Então eu acho que quando a pessoa é torcedor, ela dá [pitaco], querendo ou não, uma hora ou outra, ela vai querer dar um pitaco, vai querer dar uma puxada de orelha, vai querer falar ou não falar sobre o clube. Então eu acho que é inevitável uma fala ou outra sobre o futebol do clube ou sobre um esquema tático X ou Y. Mas essa questão de contratação está totalmente na mão dos três, do Catalá, do Papellin e do Tonhão”, frisou.

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Tens 16 anos, uma pessoa jovem, cheia de ideias e que está em um clube que a cobrança é grande. Como tua analisa toda essa situação, essa exposição que um clube acaba dando?

“Essa questão de exposição é algo que já passei. Antes da campanha passada [do pai], eu não era ninguém, depois que eu comecei a aparecer na campanha do meu pai, aí eu de fato virei uma figura pública e comecei a ganhar atenção nas redes sociais. Então isso é algo que eu já falei até com meus pais, é algo que eu já estou blindado sobre. Então eu acho que se fosse um, dois anos atrás isso aqui, eu estaria um pouco ferrado. Mas eu acho que eu já estou blindado contra isso, estou acostumado com essa exposição e eu acho que eu estou preparado, principalmente nessa parte, de poder ajudar o meu time do coração. Porque a coisa que eu mais amo na minha vida é o Remo, então eu estou muito ansioso para o que pode vir. Se Deus quiser a gente vai conquistar o acesso em 2024 para a Série B”, falou.

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A pressão em estar em um clube de massa. Estás preparado para vivenciar tudo isso?

“Sei da pressão que tem aqui no clube, a gente que convive, que vive do clube, vocês da mídia que vêm para os jogos, têm uma noção do tamanho que tem as massas de Remo e do Paissandu. Que é algo completamente diferente de outras regiões do Brasil. Apesar de, por exemplo, tem times do interior de São Paulo na Série B que não botam metade da metade do que o Remo bota de público no jogo aqui no Baenão. Aqui eu digo até que tem a pressão maior do que um Flamengo da vida, em questão estadual. Então é muito grande a pressão, mas eu acho que todo mundo aqui está blindado contra isso, está preparado contra isso. A maioria dos que compõem a direção já estavam no clube desde o ano passado, então já estão preparados”, finalizou. 

Remo