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Indicado por tetracampeão mundial, ex-executivo do Remo acerta com o Juventude

Ari Barros já iniciou os trabalhos na equipe jaconera, adversária do Remo no próximo sábado, em Belém

Fábio Will

As idas e vindas do futebol não se resumem apenas dentro de campo com jogadores ou treinadores. Na parte administrativa também existem mudanças e foi pensando em voltar à Série B, que o Juventude-RS, contratou o ex-executivo de futebol do Remo, Ari Barros. A indicação foi de um tetracampeão mundial pela Seleção Brasileira.

 

 

Ari Barros chegou ao Juventude para exercer uma outra função: a de coordenador técnico de futebol. Ele foi indicado ao time jaconero pelo ex-lateral esquerdo da Seleção Brasileira, Branco, além de Rodrigo Caetano, que hoje é executivo de futebol do Internacional-RS.


O novo coordenador do Juventude falou com a reportagem de OLiberal.com e contou os planos, agora no alviverde de Caxias do Sul (RS).

“Recebi com carinho o convite e já estamos trabalhando faz alguns dias. Estive à frente da contratação do Renato Cajá, atleta de um bom nível e vamos dando a nossa parcela de contribuição ao Juventude. Infelizmente não pude ir com o time a Belém, pois tenho compromisso, mas fica a saudade de uma cidade que fui bastante feliz, do Remo, um clube que me abriu as portas e pude aprender muitas coisas”, disse.

PROJETO JUVENTUDE E LAJEADENSE

Além do time profissional, Barros estaá à frente de um projeto com o Juventude e a equipe do Lejeadense-RS, junto de um grupo de investidores. O coordenador está montando uma equipe com atletas do Juventude para a disputa da Copa RS, que vale vaga na Copa do Brasil, mas que defenderão o Lajeadense.

“É uma competição interessante e firmamos uma parceria com o Lajeadense. Nossa meta é colocar o Lajeadense na Série D ou na Copa do Brasil e isso tudo passa pela Copa RS, que começa em agosto”, comentou.

CARINHO PELO REMO E SONHO DE UMA FINAL

O agora coordenador de futebol do Juventude comentou sobre o confronto diante do Remo, em Belém, no próximo sábado (6), pela Série C. Segundo Ari, a partida reúne as duas melhores equipes da Série C e sonha com uma final entre Juventude e Remo.

“Eu tenho um carinho muito grande por Belém, joguei no Paysandu, no Águia e trabalhei como executivo no Remo. A partida de sábado possui ingredientes diferentes. Juventude e Remo são as equipes que apresentaram o melhor futebol nesta Série C. Hoje defendo as cores do Juventude e é lógico que vou querer que o time em que eu trabalho vença. Mas acredito que as duas equipes estão caminhando bem para o acesso e seria um sonho ter uma final entre Juventude e Remo, equipes grandes e que me ajudaram a crescer profissionalmente”, comentou.

PELO REMO

Natural de Campina Grande (PB), Ari Barros, de 40 anos, chegou ao Remo no decorrer da Série C de 2018, a pedido do técnico Givanildo Oliveira. Ele ficou no lugar de Zé Renato, após desligamento por parte da diretoria do Remo. Ari foi responsável direto por intermediar o diálogo entre presidente, diretoria e jogadores, na crise enfrentada pelo Remo tanto dentro, quanto fora de campo. No gramado o clube conseguiu se livrar do rebaixamento, após uma arrancada improvável. Fora dele, Ari contornava o clima no elenco, que estava com três meses de salários atrasados.

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