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Empresário oferece viagem a Dubai à direção do Remo, para discutir proposta de compra da SAF

Em entrevista ao jornalista Carlos Ferreira, Leandro Rodrigues informou que fez a proposta e aguarda um ‘ok’ para iniciar tratativas, logo após fechar aquisição de clube inglês da segunda divisão

Luiz Guilherme Ramos

As especulações que envolvem a compra do Clube do Remo e a transformação em SAF (Sociedade Anônima do Futebol) não param. Depois de oferecer um aporte na casa dos 40 milhões de euros, cerca de R$ 210 milhões, o executivo carioca Leandro Siqueira, que mora atualmente na Suiça, diz que aguarda a manifestação oficial do clube e, caso seja aceita, o Remo pode receber inicialmente cerca de R$ 20 milhões para quitar necessidades e buscar o acesso à Série B

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Para tanto, durante a conversa com Carlos Ferreira, ele disse que está de olho nos nichos mais promissores do futebol, como prova de sua idoneidade na questão, e que nos próximos 15 dias deve fechar a compra de um clube da segunda divisão da Inglaterra, o Swansea.

“Nas próximas duas semanas a gente já consiga colocar para toda imprensa brasileira a informação da aquisição do Swansea, uma questão que vai fazer muita gente mudar de opinião. O que podemos dizer é que estamos à disposição para iniciar o rito de forma profissional, transparente e ética com o Clube do Remo. Basta que o mesmo se mostre favorável”, garante. 

Em princípio, a proposta foi recebida pelo presidente do Conselho Deliberativo do Clube do Remo, Milton Campos, mas o vazamento das informações tornou o processo difícil. Para reverter o clima, o executivo se dispôs a levar de avião toda a direção do clube para uma reunião nos Emirados Árabes, onde se concentram os negócios do grupo VL Gold Dubai, do qual o empresário faz parte. 

Não buscamos um sim ou um não imediato, em hipótese alguma. Queremos ‘ok’ oficial do clube. Isso se daria de forma presencial. Ou no meu escritório em Dubai. Coloquei à disposição uma aeronave para buscar a delegação do Remo. Ou, se eles não entenderem dessa forma, num primeiro momento oportuno, devido à minha agenda, eu estarei em Dubai para conversar de forma presencial”, garante. 

Por fim, Leandro finaliza dizendo que está disposto a conversar com as partes envolvidas no processo, sobretudo os presidentes do Codir, Fábio Bentes, e do Condel, Milton Campos. Caso o negócio seja de interesse do clube, algumas ações devem ser tomadas de imediato para benefício do clube. “Uma vez que aceitem iniciar as conversas, onde possamos ter os primeiros pontos do acordo, a gente já congela algumas questões e deixa outras em aberto. Eu me coloquei à disposição para que a gente possa fazer um aporte inicial no clube, de 10%, algo em torno de 20 milhões para sanear seus problemas momentâneos básicos e que pudesse ter maiores condições de acesso à Série B”, encerra. 

Remo