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De volta ao Remo, Catalá diz que ainda não assinou contrato: 'É algo secundário'

Em sua conversa com a imprensa, o treinador azulino deixou claro sua relação com o clube e deixou claro que não pretende permanecer em Belém por menos de uma temporada

Luiz Guilherme Ramos

Em sua primeira conversa com a imprensa após o retorno ao Clube do Remo, o técnico Ricardo Catalá tocou em vários assuntos ligados ao futebol, entre eles projetos, contratações, linha de trabalho e exigências, mas uma delas chamou a atenção. Apesar de já estar trabalhando no clube, ainda não há vínculo contratual formalizado.

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Segundo ele, não por falta de compromisso, mas sim excesso de confiança entre as partes, implicando diretamente no ordenamento de suas ações de trabalho. "Eu nem assinei contrato ainda, porque há tanta coisa mais importante no clube que preciso eleger essa prioridade. O meu contrato é algo secundário, não que não seja importante", garante. 

Aos 41 anos, Catalá ainda é jovem e, ao contrário de muitos treinadores de futebol, não possui experiência como atleta. Ao longo de sua formação enveredou para os estudos, adquirindo conhecimento em clubes do topo da Europa, como Barcelona, Real Zaragoza e Espanyol, aplicados com muita eficiência, trazendo inclusive acesso à B e título da Série C.

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"Eu quero construir uma carreira, que está em ascensão, pautada em projeto esportivo, não pular de galho em galho. Quase sempre fico mais de 1 ano e meio em cada instituição. Assim como torcedor fiquei com o gosto amargo com a eliminação do ano passado, mas decidi que posso escrever uma página melhor dessa história", reforça. 

Por fim, o técnico reforçou que seu interesse no Leão Azul é concretizar o sonho da torcida. "Quando sai daqui, recebi propostas de Série B e Série C, mas meu compromisso com o clube é visceral. Foi feito na base da palavra, do aperto de mão. Quero que esse ano seja mais um de acesso e título. Tudo que tem que ser feito no Remo encaminha o clube para o acesso e para nunca voltar à Série C", completa. 

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