Camila Sousa fala sobre paixão pelo Remo
Camila Sousa da Silva, 30 anos, estudante de Enfermagem
Meu amor pelo Clube do Remo começou na infância. Meu pai (Jorge) também torcedor do Mais Querido, contava as histórias do tempo do Alcino, isso me encantava e juntos ouvíamos os jogos num som de vitrola e gritos de gol e emoção. Decidi que o Remo seria o time que torceria até o fim.
A cada ano, o amor aumenta. Passamos por momentos difíceis, até falaram para desistir do clube e torcer para o rival mas, esse amor é inexplicável, só quem sente, contudo sabe. Visto o manto sagrado, bato no peito e agradeço todos os dias por ser Remo.
Ajudo o meu clube conforme minhas condições, sou sócio-torcedora, porém, meus planos para ajudar vão além. Penso em ser sócia proprietária e assim engradecer cada vez mais o clube.
A primeira vez que fui assistir ao Remo, foi no Mangueirão, em 2003 pela Série B na partida Remo x Botafogo. Estava nervosa, saí do estádio com a vitória de 3x2. O jogo mais emocionante que vi foi o do acesso à Série C, aquela partida foi inexplicável: chorei muito, uma sensação de alívio, um peso saiu das costas.
A maioria dos meus amigos são Remistas, conheci por meio das redes sociais, sou feliz e grata por estarem na minha vida e quando dá, os encontro para assistir aos jogos juntos. Sou fanática e nunca vou abandonar o Remo, como diz a música “Nas Boas Te Quero e Nas Ruins Te Amo", sempre seguirei e estarei com o Leão Azul seja aonde for.