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Apesar dos tropeços, campanha do Remo foi regular e coroada com título na Curuzu

Em 14 jogos, Clube do Remo conseguiu seis vitórias, seis empates e duas derrotas

Luiz Guilherme Ramos

A derrota para o Paysandu foi indigesta, mas nem de longe manchou o brilho de uma conquista que não vinha há dois anos. De volta ao posto de Campeão Paraense, o Clube do Remo devolve o grito final à torcida e celebra entre seus atletas e comissão técnica, uma conquista saborosa, que ecoou por toda Belém nas últimas horas desta quarta-feira. 

Sob o comando do técnico Paulo Bonamigo, o Clube do Remo começou o Parazão promissor, vencendo o estreante Amazônia Independente no Baenão. A boa fase seguiu até a terceira rodada. A partir daí, o Leão Azul emplacou uma série indigesta de cinco empates, que só cessou na segunda partida das oitavas de finais, após vencer o Caeté por 4 a 0. 

Nesse período, os azulinos perderam o principal homem de criação, o meia Felipe Gedoz, deixando no posto Erick Flores, que foi com o time até as finais do certame. Bonamigo manteve um padrão de jogo que ora convencia, ora decepcionava, encerrando a primeira fase numa classificação apertada, embora líder de chave. 

Na fase final, o Remo teve um embaraço inicial com o Caeté, mas depois superou o rival, a Tuna Luso, em dois confrontos emocionantes, que tiraram a invencibilidade do time. Depois de passar por todos os adversários, o Remo enfrentou o Paysandu numa de primeiro momento arrasador.

A vitória por 3 a 0 deixou os jogadores otimistas, mas não esperavam que o sufoco imposto pelo maior rival fosse suficiente para dar à decisão ares dramáticos. Numa campanha com 14 jogos, duas derrotas, seis empates e seis vitórias, o Leão Azul volta a comemorar uma conquista estadual, para o delírio do Fenômeno Azul.  

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