Apaixonado pelo Remo, Edir Morais diz ensinar o filho a viver o sentimento
Edir Morais, 35 anos, condutor socorrista
Minha relação de amor pelo Clube do Remo começou na década de 1990, influenciada pelo meu tio Carlito, em um Re-Pa, em que o Remo ganhou de 4 a 0 sobre o Paysandu. Ainda no tempo da geral do antigo estádio do Mangueirão, foi de arrepiar me juntar àquela torcida maravilhosa e contagiante, pintada de azul marinho.
Ali nascia uma grande paixão e que dura até os dias de hoje e, com certeza, vou levar para o caixão, porque eu sou Remista até a morte e ninguém vai me tirar isso.
Hoje em dia, passo esse sentimento para o meu filho Bernardo, de três anos. Desde os dois de idade, ele já está indo ao estádio. Muito pequeno ainda para entender algumas coisas, mas já chora para vestir o manto, tenho até que esconder dele (risos)
Torcer pelo Remo é uma mistura de amor e alegria. Me faz bem, me contagia e é um sentimento inexplicável. Espero ainda ver meu Leão no lugar que ele merece, que é a Série A do Brasileirão. Um time dessa grandeza com essa torcida merece chegar ao topo.
Nós, torcedores do Leão, somos diferenciados. Não é por ser Remista que falo, mas porque somos mesmo de fato. E até nossos rivais sentem isso, como já vi e ouvi muitos se renderem. Enfim, isso é Clube do Remo. Um amor sem explicação e sem igual.
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