MENU

BUSCA

A duas semanas do início Série B, defesa do Remo continua sendo lacuna

Setor problemático em 2021, zaga deve receber reforços ao longo da semana

Pedro Cruz

Encerrada a participação no Campeonato Paraense, o Remo agora pode concentrar toda a atenção na Série B do Brasileiro, competição que volta a disputar após 14 anos. A meta traçada pela diretoria é a permanência ‘sem sustos’, ou seja, manter-se pelo menos no meio da tabela, longe do risco de rebaixamento. Para tanto, reforços chegam ao time exclusivamente para o nacional.

Há cerca de um mês, o presidente Fábio Bentes afirmou que o planejamento incluía sete novas adições ao grupo para o Brasileiro. Até a última sexta-feira (14), mais da metade já havia sido anunciado: os volantes Vinícius Kiss e Paulinho Curuá; o meia Erick Flores e o atacante Jefferson. Com isso, a principal lacuna azulina continua sendo a zaga.

O desempenho defensivo do Leão tem deixado a desejar desde a reta final da temporada passada, com frequentes falhas principalmente nas bolas aéreas. O único setor que não recebeu reforços em 2021 foi justamente zaga, que manteve Rafael Jansen, Fredson, Mimica e Kevem do ano passado.

Com isso, a tendência é que pelo menos duas das próximas contratações sejam de defensores. Nomes como Léo Santos (Ituano), Chico (Sport) e Robson (Novorizontino-SP) estão entre os cotados.

NÚMEROS

Apesar de dono da melhor campanha do Campeonato Paraense na classificação geral, os números da defesa não agradam. Dos 12 participantes, o Leão tem a 6ª defesa menos vazada, atrás inclusive de times que brigaram contra o rebaixamento, como Carajás e Tapajós.

ENTRADAS E SAÍDAS

Além da chegada de novos jogadores, peças do atual elenco devem sair. Entre eles está o lateral-esquerdo Felippe Borges. Contratado após temporada no Juventude, o jogador não figura nem entre os reservas desde abril. Mimica e Renan Oliveira podem seguir o mesmo rumo, apesar dos contratos atuais serem até o final do ano.

Remo