Remo vive expectativa por parcerias para o Baenão e construção de academia

O Remo vive um momento de incertezas e o local onde o Leão poderá mandar seus jogos é motivo de “dor de cabeça” aos dirigentes azulinos.  A interdição do Mangueirão, após queda do reboco do teto e a reforma do Baenão, deixou o time remista sem local para jogos o Campeonato Paraense, mas algumas parcerias podem mudar o rumo e o Baenão poderá receber partidas no Brasileiro da Série C, e é isso o que espera o diretor de futebol, Dirson Medeiros.

O diretor de futebol azulino aguarda ansioso por uma parceria entre o clube um patrocinador forte para custear a reforma do centenário Baenão e de suas dependências.

“Temos um parceiro remista que está atrás de alguns amigos também azulinos para construir a academia. Com R$50 mil construímos a academia e ela deve sair o mais breve possível. Estamos na expectativa do Baenão, que agora no mês de fevereiro o Fábio Bentes consiga fechar um patrocínio que possa reabrir o estádio em junho. Infelizmente não dará no Paraense, mas com toda a certeza servirá para a Série C e Copa Verde. Queremos muito voltar para a nossa casa, palco de glórias e que será muito importante no Campeonato Brasileiro”, disse, Dirson Medeiros.

O Remo possui todos os equipamentos da academia e estão guardados há quase um ano em uma área no Baenão. A administração do clube chegou a iniciar as obras da academia, mas pouco tempo depois a obra parou e não teve sequência.

Já o Baenão está próximo de completar cinco anos sem partidas oficiais. O último jogo no estádio foi no dia 1º de maio de 2014, na vitória azulina por 4 a 0 diante do Independente de Tucuruí, pelo Parazão. Desde então algumas campanhas foram realizadas, mas todas sem sucesso, como a do ex-presidente André Cavalcante, que vendeu porcelanatos, mas que não teve efeito algum em obras.

Em 2017 foi criado o projeto “Retorno do Rei ao Baenão”, equipe essa formada por torcedores, que tomaram à frente realizaram reformas nas arquibancadas da Avenida Romulo Maiorana e também na Avenida Almirante Barroso, além de pequenas obras em outros setores e construções de banheiros. O grupo ainda realiza reformas no estádio e sobrevive de doações, rifas e venda de produtos do clube.