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Jurídico do Paysandu comenta disputa política em caso contra o Náutico: 'Cada um defende o seu'

Dirigente do Papão descartou que forças políticas de federações e/ou clubes tenham influência na decisão do STJD

Carlos Fellip

Entre os temas abordados sobre a luta judicial que o Paysandu iniciou junto ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) para anular a partida de acesso à Série B contra o Náutico, uma suposta influência de forças políticas de federações estaduais e também de clubes na decisão do tribunal ganha força. O diretor jurídico e do Papão, Alexandre Pires, comentou o assunto e reforçou a ideia de isenção da entidade máxima da Justiça Desportiva do país.

Advogado de formação, Pires acompanha o caso bicolor e foi categórico: "Sabemos que a política existe no futebol, mas não dentro do STJD. Se o presidente [do tribunal] (Paulo César Salomão Filho) acatar o pedido do clube, ele vai distribuir entre os auditores do Pleno, mas essa escolha do auditor do caso é feita através do sistema do tribunal. É tudo online. E mesmo que não fosse, temos tranquilidade em saber que os auditores são pessoas isentas".

O discurso do cartola bicolor se manteve quando foi deparado com posicionamentos de instituições como a ANAF (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol), que rebateu críticas a Leandro Pedro Vuaden, que marcou o pênalti cujo o Paysandu tenta impugnar na justiça. "Cada um defende o seu lado. Pode ser associação, clube, pessoa... o importante é que o Paysandu está defendendo o seu lado", falou.

Perguntado sobre as chances do Paysandu na luta judicial, Pires disse: "É difícil quantificar isto, porque depende do julgamento de outras pessoas. O que posso dizer com toda a convicção é que o Paysandu tem fundamentação jurídica para fazer o pleito e conseguir impugnar a partida. Está na lei e esperamos que a lei seja cumprida".

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