MENU

BUSCA

Técnico do Paysandu exalta vitória e reclama da instabilidade emocional do Remo

João Brigatti ainda falou sobre mudanças para a próxima partida do Campeonato Paraense

Andreia Espírito Santo

O técnico João Brigatti destacou na coletiva após o jogo a força e maturidade com a qual o elenco do Paysandu jogou o clássico.

Assista à entrevista abaixo!


"Eu quero enaltecer o comportamento do nosso elenco. E eu tenho que valorizar uma vitória frente ao nosso maior rival. Eu falei para vocês que nossos objetivos eram bem claros, a gente tem o campeonato regional, um campeonato muito difícil. E temos um campeonato a parte com nosso maior rival. Na primeira partida do ano conseguimos essa vitória e nos comportamos muito bem. Tem que enaltecer isso. A equipe está de parabéns pelo comportamento e humildade", afirmou. 

A agressividade dos jogadores do Remo foi um ponto de crítica de Brigatti ao adversário.

"Único ponto em relação ao nosso rival foi com as jogadas violentas da partida. Isso não pode. Isso não é um campo de batalha, é um campo esportivo. Tem que saber jogar e saber perder. Sei que esquenta a cabeça porque é jogo contra o maior rival, mas não pode ser assim. Se ganha, empate e perde. Mas tem que ter a cabeça no lugar e ter um equilíbrio", criticou o técnico do Paysandu. 

Apesar de estar feliz com a vitória, João Brigatti sabe que ainda há muito a ser feito no elenco bicolor. 

"Não está nada certo. Nem tudo está certo e nem tudo está errado, até do outro lado. A primeira partida de um clássico que mobiliza a cidade toda e precisamos ter os pés no chão. Porque nos empatamos com o Castanhal e fomos criticados. Isso é normal. Estamos no início de temporada. É o quarto jogo", completou. 

O elenco bicolor se reapresenta na tarde de segunda-feira (18) na Curuzu. É o início da preparação para o jogo da próximo quarta-feira contra o Águia de Marabá. A partida será às 20 horas, na Curuzu, pela quinta rodada do Parazão. 


Leia outros trechos da coletiva do técnico João Brigatti: 

Sem empolgação
Foi uma vitória maiúscula, mas vejo que há muita coisa para ser evoluído no Paysandu. Então a gente está aqui para trabalhar. Não podemos nos empolgar jamais, temos que comemorar essa vitória em cima do maior rival, porque não é toda vez que isso ocorre. E quando você consegue vencer, você tem que valorizar. 

Motivo da escalação de Caíque Oliveira no lugar de Jhony Douglas
Meu pensamento era manter uma base e eu consegui fazer isso. Claro que tivemos algumas situações adversas dentro do elenco durante as partidas e temos que resolver. O Jhony é sensacional, mas ele é um garoto com um futuro enorme, mas ele tem aquele ímpeto de não se posicionar bem, de querer avançar sempre e jogar sempre. E não é por aí. No setor de meio-campo você tem que jogar, mas tem que marcar também. Essas situações podem deixar nossa defesa vulnerável. E o Caíque já jogou nesse setor e é um atleta experiente. Se posicionou bem. 

Trabalho de técnico no Brasil 
Profissão de técnico no país não existe, até porque não é regulamentado. Está uma impaciência tão grande que você pega um elenco formado há vinte dias vc quer quer um ou três partidas tenha um conjunto. É uma impaciência tremenda por parte do torcedor, da presidência. Mas tem que saber quem contrata, depositando confiança no profissional, ou fica troca troca de treinadores que não vai levar a nada. 

Escalação para o próximo jogo
Na quarta-feira eu pretendo mudar e muito. Senão vai acontecer o que aconteceu no jogo contra o Bragantino, quando chegamos cansados. Vou ver com o departamento fisiológico quem está apto a jogar. 
 

Paysandu