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Reserva, expectativa da torcida, provocação no Re-Pa... Confira a entrevista com o goleiro do Paysandu Thiago Coelho

O Paysandu de Thiago Coelho estreia na Série C neste domingo (17), às 19h, na Arena Verde; acompanhe a partida lance a lance

Andre Gomes

Contratado como com muita expectativa em torno dele, o goleiro do Paysandu Thiago Coelho teve um início complicado. Uma lesão antes da estreia do time no Parazão 2022 custou a titularidade do camisa um, que viu Elias se tornar a preferência do técnico Márcio Fernandes.

Porém, já na última partida do estadual, na vitória por 3 a 1 sobre o Remo, Thiago foi o escolhido para iniciar a partida e tem agora a oportunidade de corresponder às exigências do torcedor bicolor. Desde Emerson, o Paysandu não sabe o que é ter um goleiro titular absoluto e quase inquestionável. 

A equipe de O Liberal conversou com Thiago Coelho, antes da estreia do Paysandu na Série C, neste domingo (17), às 19h, na Arena Verde. O goleiro falou sobre o período na reserva, expectativa da torcida e muito mais.

O Liberal: Como você encarou o tempo no banco de reservas? De que forma você se mantinha confiante por uma vaga?

Thiago Coelho: "Desde que aceitei a proposta do Paysandu vim muito muito motivado. Na pré-temporada infelizmente aconteceu a lesão. Isso faz parte da carreira do atleta, mas procurei me recuperar o mais rápido possível para estar pronto. Perdi alguns jogos, o Elias entrou e jogou muito bem, e eu procurei continuar trabalhando. A família é muito importante nesse momento. Quando o Márcio precisou de mim, pude ajudar e fico feliz de dar sequência no meu trabalho. Sei que minha hora chegou e estou pronto para ajudar".

OL: Nos últimos 7 anos, 11 goleiros já defenderam a meta do Paysandu. Porque a torcida bicolor deve acreditar que você vai acabar com essa rotatividade?

TC: "Eu não posso falar pelos outros goleiros que já passaram, mas eu vim com a certeza de fazer história aqui. Não gosto de prometer nada, mas o torcedor bicolor pode ter certeza que nunca vai faltar vontade, dedicação e sangue nos olhos para defender esse clube. É um sonho realmente viver tudo que eu estou vivendo e eu quero coisas grandes na minha carreira. Vim com muita vontade de mudar essa história e também gravar o meu nome na história do Paysandu".

OL: Durante o último Re-Pa no Baenão a torcida do Remo fez muitas provocações a você. Você sente, de certa forma, uma ingratidão do torcedor azulino?

TC: "Não, de forma alguma. Não acho que o torcedor tem todo o direito de expressar o que sente. Isso faz parte do futebol, né? Eu só não esperava que ia ser tanto (risos). Mas em nenhum momento revidei, pelo contrário, encarei como algo positivo, primeiro para meu crescimento mental e segundo por saber que eles só fizeram isso devido meu trabalho ter sido positivo. Ninguém chuta cachorro morto, né? Mas tenho muito respeito pelo Clube do Remo e sei que, no fundo, a torcida também me admira e me respeita. Já expliquei várias vezes os motivos da minha saída, precisava jogar e hoje estou muito feliz de estar escrevendo minha história com a camisa do Paysandu e, principalmente, com o apoio da Fiel".

OL: Qual a diferença nos treinamentos com o Juninho (Remo) e Ronaldo (Paysandu). Qual a importância do Ronaldo no desempenho dos goleiros do Paysandu?

TC: "É claro que há diferença no trabalho. Já passei por vários clubes e todos tem um treinador de goleiro que tem o seu método de trabalho. Juninho tem um jeito e o Ronaldo tem outro, isso é normal. Agradeço muito ao Juninho por tudo que aprendi com ele. É um profissional muito capacitado e muito competente. Agora estou trabalhando com o Ronaldo, que tem um método de trabalho diferente, muito bom, um cara que também é muito competente, muito dedicado, tem muita vontade que a gente evolua. A importância dele é muito grande pra gente ali no clube. Ele é um ídolo da torcida e trabalhar com ele é muito bom por conta disso, porque a gente entende o que é um ídolo do Paysandu. Então a experiência que ele passa pra gente é muito grande, é muito boa. É uma honra trabalhar com um ídolo de um clube tão grande como é o Paysandu".

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