MENU

BUSCA

"Queremos título invicto e o acesso", diz presidente do Paysandu

Clube reuniu aproximadamente 50 torcedores

Nilson Cortinhas

A busca pela eficiência, com custos menores. Foi assim que o presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, definiu os desligamentos recentes da estrutura administrativa do clube. O clube demitiu 56 profissionais desde o início do ano. A receita do clube diminuiu, pós-rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro, e Gluck Paul defendeu a necessidade das demissões. "Foi difícil mas precisávamos fazer", disse. 

Este foi o tema de abertura da reunião, na sede social do clube,  que detalhou o balanço dos meses de janeiro e fevereiro realizado no clube. Os torcedores foram convidados a comparecer na sede do Papão.  

Além do balanço, o mandatário do Paysandu  debateu sobre outros assuntos e esclareceu dúvidas do torcedor, que perguntavam a todo instante.

Entre as explicações, esteve a de que Gluck Paul ser uma espécie de fiscalizador do trabalho da comissão técnica. Ele frisou que observa os treinamentos e jogos, por meio de filmagens, e cobra da comissão técnica um estilo de jogo. "Digamos que atingimos uma nota seis. Ainda podemos melhorar", disse à reportagem.

Outro assunto abordado foi a construção do Centro de Treinamento. O presidente bicolor crê que é possível a viabilização de três campos. No momento, como O Liberal mostrou em janeiro, o espaço do CT está abandonado.

"Se fizermos três campos ainda este ano, a nossa qualidade de treino vai aumentar". Gluck Paul também explicitou que obteve a renovação de patrocínio com cinco empresas, bem como captou outras cinco patrocínio.

A diretoria bicolor, porém, planeja aumentar em 100% a adesão de Sócio-torcedor. Os sócios adimplentes chegam a seis mil. "Se chegarmos a 15 mil garanto que vamos subir".

Para concluir, o mandatário bicolor ressaltou que mantém a humildade e os pés fincados no chão, embora tenha objetivos audaciosos.

"Não tem nada ganho. Minhas reuniões com a comissão técnica são as piores possíveis. Temos consciência total da dificuldade, mas queremos título invicto e o acesso", concluiu, referindo-se ao Parazão e ao Campeonato Brasileiro da Série C.

Paysandu