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Presidente do Paysandu acredita na inviabilidade do Parazão e dispara: 'Penso na Série C'

Em função da pandemia, há indefinição com relação ao estadual 

Nilson Cortinhas

A indefinição com relação ao Campeonato Paraense 2020 não torna o assunto prioritário no estádio da Curuzu. Pelo menos é o que argumentou o presidente bicolor, Ricardo Gluck Paul.
Em uma declaração exclusiva acerca da previsão de retorno das atividades dos jogadores, Ricardo desenvolveu uma linha de pensamento sobre o calendário do futebol brasileiro e, fiel ao seu estilo, sem meias palavras, foi enfático. "Essa é uma pergunta difícil de responder (sobre o retorno de treinamentos). Temos vários cenários desenhados. Depende da finalização dos protocolos e, principalmente, da normalização dos números (sobre a contaminação pelo novo coronavírus). Aqui em Belém, tem uma confusão de números. A pandemia está controlada ou não está? Tudo isso nos impede de cravar uma data", afirmou o dirigente, que se refere a um protocolo montado pela Federação Paraense de Futebol que visa evitar a propagação de coronavírus.  
Na sequência, o presidente do Paysandu revelou as prioridades do clube. "É natural que já estejamos pensando sobre isso, dentro de uma perspectiva de um cenário de incerteza. O que posso te falar é que temos pensado muito mais no Brasileiro do que no Estadial", garantiu, ressaltando que, apesar da disposição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no sentido de encontrar datas para o estadual, não avalia a situação como provável. "Continuo achando muito difícil o Estadual se concretizar. Eu acho que o Brasileiro começa para agosto. Eu acho. Não consigo vê-lo executado em julho e junho", enfatizou.   
Ricardo não é favorável à retomada do Parazão desde quando a pandemia do novo coronavírus paralisou as atividades, embora o Papão seja o líder do certame e esteja classificado, de forma antecipada, a fase mata-mata. Ele argumenta que os valores financeiros tornam o retorno do Parazão inviável.

 

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