Paysandu pretende anunciar novo executivo de futebol na próxima semana, afirma Aguilera
Clube está sem um chefe no departamento desde a saída de Felipe Albuquerque no início da semana
As semanas do Paysandu estão sendo turbulentas. Com mais uma derrota na Série B do Campeonato Brasileiro, a diretoria bicolor demitiu o executivo de futebol do clube, Felipe Albuquerque, e o analista de desempenho, Henrique Bittencourt, na última segunda-feira. Fato que evidenciou o momento de crise que vive o clube.
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E após a confirmação da saída do chefe do departamento de futebol, alguns nomes foram ventilados para assumir o cargo, entre eles o de Carlos Frontini, Bruno Costa e Rodrigo Pastana. Esse último, inclusive, foi motivo de posicionamento do clube no início da tarde desta quarta-feira, 7. Em nota, a assessoria de comunicação do Paysandu esclareceu que Pastana "não foi procurado em momento algum pela direção bicolor, ao contrário do que foi noticiado por parte da imprensa".
Antes da bola rolar para o primeiro clássico Re-Pa da final do Parazão 2025, o presidente do Paysandu, Roger Aguilera, disse, em entrevista à TV Cultura, que o momento é de "reorganizar" o clube e que na próxima semana deve anunciar o novo executivo de futebol. Segundo Roger, a ideia é "entrar forte" na janela do meio do ano e buscar até seis reforços.
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"Vamos reorganizar a cada. Estamos no mercado (em busca de um executivo). Surgiram alguns nomes que em nenhum momento fomos atrás. A partir da próxima semana devemos anunciar (o novo executivo). Vamos travbalhar pensando na próxima janela (de transferência), que precisamos (contratar) de cinco a seis jogadores. Ir forte para recuperar o pontos perdidos na Série B", afirmou.
Outro ponto levantado pelo presidente do Paysandu foi a sequência de jogos da equipe no mês de abril. Ao todo, nove partidas foram disputadas, entre Campeonato Paraense, Copa Verde e Série B do Campeonato Brasileiro.
Para ele, essa sequência intensa de partidas acabou "atrapalhando" a equipe na busca pelos resultados. "A posição (na tabela da Série B) não é o que queríamos e isso cria um clima de instabilidade. Disputamos nove jogos no mês de abril e isso, para um time profissional, é muito pesado. O torcedor não entende e temos que passar por cima de tudo isso. Tenho fé e convicção que vamos colocar o Paysandu onde ele merece e vamos trabalhar para isso", finalizou.