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Mesmo fora do Estado, torcedora do Paysandu sente falta de estar próximo do clube

Amanda Albuquerque Gouvêa Ramos, 22 anos, é mestranda em Ciência dos Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Amanda Albuquerque / Especial para O Liberal

Desde que me entendo por gente, sou Paysandu. De todos os outros amores que já passaram pela minha vida, nenhum chegou nem perto de despertar sentimento tão intenso. Eu vivo o Paysandu, e a minha história não seria tão bonita se não tivesse um pouco dele por cada lugar por onde já passei.

Quando bem mais nova, cogitei dividir esse sentimento com outro time. Ao longo do tempo, percebi como os torcedores de fora juntamente com a imprensa nos tratavam com desprezo e isso fez com que surgisse em mim um grande sentimento regionalista e uma necessidade imensa de frequentar os estádios.  A partir de então, a emoção e o amor que senti anulou qualquer outro sentimento e costumo dizer que me curei da “mistagem”.  

Eu sou muito grata ao Paysandu por todos os momentos que me proporciona. Pelos alegrias, pelas amizades, pelas conquistas e por esse amor tão incondicional que às vezes transborda em forma de lágrimas. Se um dia tiver um filho, quero ensina-lo a amar o Paysandu assim como meu pai me ensinou e acompanha-lo nessa jornada. 

Hoje moro em Florianópolis, e no momento que recebi a notícia da aprovação no mestrado, meu coração se encheu de felicidade e ao mesmo tempo de tristeza. Ter que deixar meu time, mesmo que por pouco tempo, foi uma das decisões mais difíceis que já fiz na vida. A Curuzu é minha casa e o Paysandu minha religião. E, de todos os amores, Paysandu Sport Club desde 1914. 

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