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O drama dos pênaltis: Paysandu é eliminado. CRB segue na Copa do BR

Jogo foi válido pela segunda fase da Copa do Brasil

Nilson Cortinhas
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Nos pênaltis, o Paysandu foi eliminado da Copa do Brasil. O algoz foi o CRB-AL, em jogo válido pela segunda fase da Copa do Brasil, no estádio da Curuzu. O tempo normal terminou 1 a 1, com gols de Léo Gamalho (CRB) e Caíque Oliveira (Paysandu). Nos pênaltis, o placar apontou 5 a 3, sendo que o zagueiro Micael desperdiçou uma cobrança. Com o revés, o Papão deixou de faturar R$1,5 milhão como cota de participação na terceira fase. Resta se concentrar no Campeonato Paraense. O próximo jogo bicolor será dia 29, contra o Bragantino, no estádio Diogão, em Bragança.  

Leia o lance a lance e veja os melhores momentos 

Primeiro Tempo 

As estratégias foram definidas rapidamente. O Paysandu insistiu em lances de bola aérea e explorou o lado esquerdo com a dobradinha Vinícius Leite e Bruno Collaço, como de praxe. Já o adversário, apesar de atuar fora de casa, adiantou a marcação e pressionou a saída de bola do Papão. Dominou o meio de campo até os 15 minutos.  

Tanto é que o primeiro momento perigoso foi do CRB. Aos três minutos, Luidy fez falta em PH, a arbitragem ignorou e o atleta do Galo finalizou de forma precisa. Gabriel Leite mandou para escanteio. O posicionamento dos visitantes dificultou a saída de bola da equipe bicolor, que sentiu dificuldades e deu espaços. Contudo, havia um mérito: o de não aceitar o domínio do rival. Com a posse de bola, os alvicelestes tentavam ser agressivos. O problema é que o Galo estava organizado. Aos 11, após bola cruzada, Xandão cabeceou, Gabriel Leite não pegou. A sorte alviceleste e é que Perema tirou em cima da linha. Gamalho iria empurrar e marcar o primeiro. 

Aos 16, o Papão respondeu. Vinícius Leite virou o jogo e encontrou Tony. O lateral fez jogada individual e passou de Igor. Ele cruzou embaixo e a zaga tirou. Aos 19, o time paraense pressionou e rondou a meta de Edson. Foram dois momentos de finalização. No primeiro, a zaga impediu Caíque Oliveira. No segundo, a cabeçada de Nicolas também parou na zaga. Aos 21, Perema também finalizou, mas a bola subiu. A essa altura, o time de Hélio dos Anjos já havia equilibrado as ações no meio de campo. 

O atacante Nicolas tentou, de fora da área. Edson bateu roupa e mandou para escanteio. Aos 34, um gol anulado do Papão. O cruzamento foi fechado, oriundo de um escanteio, Lucas Mendes desviou e a bola tomou o rumo do gol. Os gritos de gol foram sufocados pelo árbitro que marcou falta no goleiro Edson que se enroscou com Uilliam. 

Aos 42, um momento rápido. O juiz marcou pênalti em cima de Luidy em dividida com Tony. Gamalho assumiu a responsabilidade e bateu no canto esquerdo de Gabriel Leite, sem defesa. Aos 47, Vinícius Leite sofreu falta. Ele chamou a responsabilidade e cruzou na segunda trave, Uilliam desviou e, na pequena área, a bola sobrou para Caíque Oliveira. Ele chutou e igualou o marcador.                

Segundo Tempo 

As equipes mantiveram a formação inicial. As formas de jogo, porém, mudaram. O Paysandu ditou o ritmo da partida. O CRB se resguardou e puxou contra-ataques. É fato também que a partida teve um ritmo mais lento em função da postura do time visitante. Longuine, por exemplo, segurou o jogo o quanto pôde. Até caiu no gramado para evitar ataque bicolor.  

Nicolas e Erick tentaram de fora da área. Os goleiros pegaram, sem problema. Aos 15, um lance agudo. Erick passou pelo marcador e bateu cruzado. Gabriel Leite espalmou. Uilliam Barros enganou o marcador e bateu forte. A bola subiu, mas assustou Edson. Situação semelhante teve Vinícius Leite como protagonista.   

Para dinamizar e explorar o déficit físico do rival, o treinador Hélio dos Anjos optou pela entrada de Deivid Souza, Alex Maranhão e Elielton. A ideia era prosseguir com a pressão. A essa altura, o Papão tinha posse de bola, jogava no campo adversário e o CRB quase que somente priorizou o sistema defensivo. Aos 31, Vinícius pôs na área e Nicolas desviou. Por pouco. Aos 36, após troca de passes na intermediária, Alex Maranhão saiu do marasmo, resolveu chutar forte e a bola explodiu na trave. A pressão bicolor se estabeleceu com bolas paradas, áreas e muita velocidade. Os adversários, sobretudo, o goleiro Edson, alegaram contusões e tentavam amenizar a estratégia bicolor.  

A classificação do Galo viria a ser definida por meio de pênaltis. Pelo lado bicolor, Maranhão, Tony, Elielton marcaram. Micael desperdiçou. Pelo lado do Galo, 100% de aproveitamento, com Erick, Igor, Léo Gamalho, Jatobá e Longuine. 

 

Ficha Técnica
Paysandu - Gabriel Leite, Tony, Perema, Micael e Bruno Collaço; Caíque Oliveira, PH e Serginho (Alex Maranhão); Vinícius Leite (Elielton), Nicolas e Uilliam Barros (Deivid Souza). Técnico: Hélio dos Anjos


CRB - Edson Mardden, Lucas Mendes (Léo Príncipe), Thalisson Kelven, Xandão e Igor; Claudinei (Washington), Carlos Jatobá e Rafael Longuine; Luidy, Léo Gamalho e Erik. Técnico: Marcelo Cabo


Local: Estádio da Curuzu
Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior (CBF-PR)
Assistentes: Rafael Trombeta (CBF-PR) e Victor dos Santos (CBF-PR)
Quarto árbitro: Djonaltan Costa de Araújo (CBF-PA)
Analista de campo: Lúcio Ipojucan Mattos (CBF-PA)Cartões amarelos: Hélio dos Anjos, Serginho, Tony, Perema (Paysandu); Luidy, Claudinei, Carlos Jatobá, Thalisson (CRB)

Gols: Léo Gamalho (43 minutos do primeiro tempo); Caíque Oliveira (47 minutos do primeiro tempo)

Público: 9.163 (pagantes); 1.800 (credenciados); 10.973 (total) 
Renda: R$149,970,00 
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Paysandu
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