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No Paysandu, ídolo diz que sofreu tentativa de homicídio; acusado seria torcedor do Remo

Irreverente e folclórico Dadá Maravilha relembrou o dia em que teve de mostrar habilidade sobre uma motocicleta para não morrer. Algoz teria sido um torcedor do Leão

Redação Integrada

"Nós fizemos espetáculos de primeira grandeza jamais vistos [dentro do campo], mas teve um caso que me chocou por conta do fanatismo". Foi desta forma que o ídolo do futebol brasileiro, Dario Maravilha, considerado uma das maiores contratações da história do Paysandu se referiu ao período em que jogou em Belém. Dadá - como era conhecido - foi vítima de uma tentativa de homicídio e o acusado teria sido um torcedor do Remo.

"O Paysandu tinha ganhado do Remo por 3 a 0 e eu estava de moto após o jogo. Um torcedor do Remo jogou o carro pra cima da minha moto. Eu me desviei, passei por cima de um táxi e bati com a cabeça no chão. Só que eu estava de capacete. Foi a minha sorte. Só ralei o braço e a perna toda", contou em entrevista ao quadro Delação Premiada, do colunista de O Liberal, Carlos Ferreira.

Veja a história completa abaixo!


Sem saber a identidade do tal "torcedor do Leão", Dadá seguiu direto para o Paysandu a fim de receber atendimento médico. "Cheguei lá e o médico disse que eu não tinha condições de treinar. Ele me enfaixou o braço e a cabeça, passou remédio e eu treinei. Ainda fiz três gols no treino", contou.

Darío Maravilha teve o "passe" comprado pelo Paysandu por 1,2 milhões de cruzeiros junto à Ponte Preta. Ele chegou ao Bicola em 1979, após sucesso pelo Atlético Mineiro. Ao todo, fez 26 gols em 34 jogos e protagonizou lances e grandes duelos com o então centroavante do Remo, Bira. 

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