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Marcelo Cavalcante exalta conquistas do Paysandu e promete amor eterno

Marcelo Cavalcante, 30 anos, advogado

Marcelo Cavalcante / Especial para O Liberal

A payxão pelo Paysandu começou bem cedo, ainda na infância. Meu pai sempre foi um torcedor muito presente. Ele, bicolor fanático, ia em quase todos os jogos e, sempre que possível, me levava.

Ser Paysandu é em um dia você estar com muita raiva e chegar ao ponto de dizer que nunca mais iria a um jogo, e, na semana seguinte, ser um dos primeiros a entrar na Curuzu (é bom lembrar: único estádio particular da capital em pleno funcionamento).

Ser torcedor do Paysandu possui uma particularidade: você é muito chato. Você cobra os jogadores em demasia, porque acha um absurdo o cara jogar no Papão, o clube com mais títulos e histórias do Norte do Brasil, e não entregar 110% de vontade.

Nós achamos um absurdo um cara chegar e pegar uma camisa que já foi de caras como Robgol, Iarlei, Vanderson e Sandro e não sentir um algo a mais.

As alegrias que o Paysandu me trouxe são impossíveis de ser mensuradas. Ao longo dos meus 30 anos de vida e de Papão, foi um verdadeiro festival de conquistas, passando desde dois campeonatos brasileiros da Série B, a uma Copa dos Campeões, a quase 50 estaduais.

Atualmente, o clube não está onde deveria, mas a nação bicolor jamais vai abandonar o maior campeão do Norte do País.

Paysandu