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Luizinho Lopes não esconde o lamento após a perda do título pelo Paysandu: 'A tristeza é profunda'.

O técnico bicolor falou sobre a vitória com sabor de derrota e as lições que o futebol traz

Luiz Guillherme Ramos

Mesmo vencendo no tempo normal, o Paysandu sucumbiu na decisão de pênaltis, entregando a taça de Campeão Paraense ao Clube do Remo. Após a batalha épica, o técnico Luizinho Lopes não escondeu a tristeza que sentiu após a última cobrança de Reynaldo, que tirou o remo de uma fila que já durava três anos. 

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"Neste momento, a tristeza é profunda. Para quem sente o jogo e vive o Re-Pa como nós sentimos, é impossível não viver isso intensamente. Quem ama futebol, como eu amo, se não sofrer ao perder como perdemos, é porque não tem sentimento. A minha tristeza não é de abatimento — é por não ter conseguido ser campeão com o Paysandu", disse. 

Lopes viu um time organizado, tecnicamente superior, com mais posse de bola e chances criadas. Por todos esses predicados, a derrota imprimiu um sentimento, segundo ele, não condizente com a realidade da partida. 

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"O Paysandu fez um grande jogo. Fez dois grandes jogos, na verdade. Mas o que mais me impressionou foi a torcida, desde o primeiro momento. Futebol, quando bate, bate pesado. E a torcida aplaudiu no final — isso é muito valioso, porque viram a garra dos jogadores, sentiram nossa dignidade em campo. No fim, restou a honra, pois entregamos tudo", garantiu. 

A partir de agora, o foco do comandante é a sequência da Série B, onde o time anda mau das pernas e precisa crescer, já a partir do duelo contra o América-MG, nesta quarta-feira (14). 

"Não faltou paixão, intensidade e entrega. No fim, não fomos campeões, mas temos um trabalho muito grande pela frente na Série B: recuperar jogadores, contar com outros que estiveram com a gente em tempo recorde. Vamos seguir o trabalho, porque na Série B, cada jogo é uma final", encerra. 

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