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Jogo de Pelé contra o Paysandu rendeu construção de arquibancadas na Curuzu; relembre

Em 1968, o Vovô da Cidade recebeu o Rei do Futebol. Segundo ex-presidente Antônio Couceiro, mudanças foram feitas no estádio para a partida. 

Caio Maia

Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos morreu na tarde desta quinta-feira (29), em São Paulo. Mesmo tendo construído carreira no Santos e no futebol dos Estados Unidos, Pelé também marcou a história do futebol paraense em algumas oportunidades. Em uma delas, em 1968, o Peixe enfrentou o Paysandu, no estádio da Curuzu, em um amistoso que parou a cidade.

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Depois dos dois títulos da Copa do Mundo (1958 e 1962), Pelé se tornou uma estrela mundial. Seja pelos gols ou pelos dribles, o jovem jogador, já chamado de Rei, mobilizava milhares de pessoas por onde ia. Em Belém a história não foi diferente. Ele já havia vindo à capital do Pará para enfrentar o Remo, em 1965, no Baenão, mas conheceu a Curuzu apenas em 1968.

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Para receber Pelé, o Paysandu também mudou a logística de concentração para a partida. Acostumado a jogar nos maiores palcos do futebol mundial, Pelé teve à disposição todas as instalações originalmente destinadas aos donos da casa. As mudanças também foram planejadas por Antônio Couceiro.

"Para esse jogo, eu liberei a concentração do Paysandu para o Santos. No dia da partida, eles também ficaram com o nosso vestiário e ficamos com os vestiários reservas", falou.

Partida

Valente, o Paysandu até chegou a sair na frente do Santos. No entanto, o Bicola experimentou um pouco da genialidade do Rei. O craque marcou dois gols e o Peixe saiu vencedor por 3 a 1 na partida amistosa.

Esta foi a única vez que Pelé enfrentou o Paysandu. Ambas as equipes voltaram a se encontrar somente em 1977, ano de aposentadoria do Rei dos gramados. Na época, ele atuava pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos.

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