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Com nome de ídolo do Paysandu, zagueiro Iarley revela planos no profissional e sonha com Seleção

Jogador de 17 anos, que saiu do sub-20 nesta temporada, foi batizado em homenagem ao atacante bicolor, que marcou história na Copa Libertadores.

Caio Maia

"Eu vejo o futuro repetir o passado". O verso da música "O Tempo Não Para", de Cazuza, pode exemplificar um fato curioso existente dentro do elenco do Paysandu nesta temporada. Depois de 10 anos, o Papão voltou a ter um Iarley no elenco. No entanto, o atleta não é mais aquele atacante, que marcou história na campanha bicolor na Copa Libertadores, mas sim um jovem zagueiro, de 17 anos, destaque das categorias de base.

Em entrevista ao Núcleo de Esportes de O Liberal, o (novo) Iarley confirmou que seu nome é em homenagem ao ex-atacante do Papão. Recebendo agora a oportunidade de atuar entre os profissionais, o jovem disse que quer marcar história na Curuzu, assim como fez o ídolo alviceleste em 2003 e 2013.

O Liberal: Você tem o nome de um grande ídolo do Paysandu. Você foi batizado em homenagem a ele?

Iarley: Uma grande parte da minha família torce para o Paysandu. Com a história que o atacante Iarley construiu aqui no clube, assim como a campanha na Libertadores, ganhei esse nome como forma de homenagem a essa lenda do clube. Carrego um nome de peso, de alguém que fez história por aqui.

O Liberal: Como você lida com o peso de carregar o mesmo nome que o Iarley, agora que é jogador do Papão?

Iarley: Sei do peso que é carregar o nome de um ídolo, que fez história com essa camisa, mas fico tranquilo. Sigo trabalhando pra dar o meu melhor dentro de campo e colocar o clube onde ele merece estar, que é no caminho dos títulos.

O Liberal: O atacante Iarley foi um grande ícone do Paysandu na campanha na Libertadores. Você nasceu dois anos depois desse feito. Mas o que você sabe sobre o torneio? Tem alguma história de família sobre aquela campanha?

Iarley: A Libertadores é a grande competição do nosso continente. Todo jogador profissional sonha em disputá-la e comigo não é diferente. É um sonho representar o meu estado, se possível usando a camisa do Paysandu. As histórias que escuto sobre a campanha de 2003 são de arrepiar, já que nenhum time do Norte havia conseguido realizar tal feito. Os jogadores daquela época mostraram para todos a grandeza do Papão, consagrando o clube como o mais vitorioso da Amazônia.

O Liberal: Quais seus sonhos e perspectivas após sua chegada no time profissional?

Iarley: Fico muito realizado em me tornar jogador profissional, ainda mais fazendo parte do clube que eu admiro desde pequeno. Mas o mais importante de tudo é trabalhar muito para ajudar o time e meus companheiros. Sei que vai ser uma trajetória difícil, mas estou disposto a dar 120% em função do clube. O sonho de qualquer jogador que se torna profissional é representar a sua seleção e isso é um dos meus objetivos de carreira. Eu quero buscar mais e, para isso, vou trabalhar dentro do clube e me manter focado, mas com os pés no chão.

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