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Camisa 1 do Paysandu opina sobre retorno aos treinos: 'O goleiro vai sentir'

Gabriel Leite é titular do Papão desde o início do ano

Nilson Cortinhas

Até então, o goleiro Gabriel Leite encaminhava uma trajetória interessante com a camisa do Paysandu, colocando-se como um candidato a ídolo na temporada 2020. A interrupção do calendário oficial, em função da pandemia do novo coronavírus, prejudicou o bom trabalho realizado.

E se não bastasse, a tendência é que o goleiro seja impactado de forma negativa assim que os treinos e jogos voltarem. "O goleiro é uma das posições que vai mais sentir com essa paralisação, pela dificuldade de treinamento, pela dificuldade de manter ritmo de jogo. Mas, estou treinando o máximo de valências possíveis para voltar da melhor maneira possível quando tudo isso acabar", alegou.

Em contrapartida, Gabriel crê que o nível do trabalho do grupo seja mantido. Com uma ressalva. "Quando voltarmos, vai ser um pouco melhor do que no inicio do ano. Nesse momento, não começamos do zero, pelo nosso entrosamento, vínhamos demonstrando entrosamento nos jogos. Agora pra saber mesmo só quando começarmos o treinamento. É difícil ficar tanto tempo assim e voltar com a mesma equipe. Acredito que isso nunca tenha acontecido", argumentou.  

Gabriel, que não está em Belém, acredita que os próximos dias serão fundamentais para definir uma possível retorno ao trabalho. A previsão inicial é que o futebol paraense volte em julho, sem público. "Eu me sinto (seguro) por não fazer parte do grupo de risco. Estarei sozinho em Belém (sem a presença da família), mas preciso sentir a segurança para todos do grupo, todos que trabalhem no clube. Quando essa segurança nos for dada é o momento", opinou.

Gabriel falou sobre o provável retorno do Campeonato Paraense, cujo líder é o Paysandu, já classificado para às semifinais. "Por mim, voltaria (o Estadual). Mas é difícil cravarmos que o ideal era que retornasse. Precisa olhar para o âmbito geral, tem muita gente por trás em dias de treino, dias de jogo. É preciso que isso seja feito com a maior segurança possível. Não sei até que ponto já estaríamos prontos para voltar com segurança".

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