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Paysandu: as memórias afetivas de Fernanda Souza

Fernanda Souza, 24 anos, Assistente Social (Paysandu)

Fernanda Souza/Especial para O Liberal

Falar de amor ao Paysandu é algo que ativa minhas memórias afetivas, desde muito cedo acompanhei meu pai torcer pro Papão, aliás boa parte da minha vizinhança, família e amigos são bicolores,  estou cercada pelo azul e branco desde criança.

Há quem discorde de que você nasce torcendo para um determinado time de futebol, no entanto afirmo que; Já nasci Paysandu e para mim nunca houve possibilidade alguma de torcer por outro time.

A vivência dentro dos Estádios é sensacional, a vibração a cada gol, o fortalecimento dos laços afetivos com amigos que compartilham do mesmo amor ao Clube, até os momentos de tensões deixam tudo ainda mais apaixonante.

Não existe palavra pra definir o sentimento de apoiar o Paysandu, seja me deslocando nas caravanas com a LDE, ou atualmente (por conta da pandemia)  assistindo em casa com alguns amigos, é totalmente inexplicável e gratificante. Quero destacar também que o amor ao bicolor me permite manter sempre acesa as memórias do meu falecido irmão, torcedor assíduo  que compartilhou comigo sempre esse sentimento crescente! 

É importante ressaltar que apesar de existir a crença de que futebol não é coisa de mulher, nós  mulheres estamos ocupando cada vez mais os espaços que nos  são negados, ir aos jogos em um ambiente majoritariamente masculino é um ato de resistência e amor ao time, fico  feliz com a presença de mais mulheres nesse âmbito.

Paysandu