Treinador do Paysandu afirma que time “não tem direito de oscilar” após empate na Série B
Papão empatou em 2 a 2 com o Atlético-GO neste sábado (12) e segue na zona de rebaixamento da Segundona
Em entrevista coletiva após o empate do Paysandu com o Atlético-GO neste sábado (12), o treinador Claudinei Oliveira comentou sobre o desempenho da equipe bicolor em campo, mencionando o início ruim da equipe no primeiro tempo, mas também destacando a garra dos jogadores que não se deixaram abalar após o Papão sair atrás no placar.
Com o resultado do jogo de hoje, o Paysandu se mantém na zona de rebaixamento da Série B, com 16 pontos. Apesar da posição ruim na tabela, o time não perde há cinco jogos, com três vitórias e dois empates sob o comando de Claudinei.
Durante a coletiva, o treinador falou sobre o início ruim da equipe durante os primeiros 30 minutos de jogo:
“Até a gente sofrer o gol, tivemos o pior momento desde que cheguei aqui. Como já vinha falando anteriormente, é normal a equipe oscilar, só que a gente, na situação que está, não tem direito de oscilar. Qualquer oscilação para a gente vai custar caro”, iniciou.“Não tinhamos finalizado, a primeira foi do Ronaldo e já estava 1 a 0. Então foi diferente do que a gente fez em outros jogos, finalizando sempre, incomodando o adversário e chamando o torcedor para a gente. O torcedor mesmo assim não abandonou, mesmo jogando mal, eles apoiaram. A gente sofre o gol e cria coragem que deveria ter desde o início do jogo, pressionando os caras”, explicou o treinador.
Claudinei também destacou a qualidade técnica da equipe goiana:
“Acho o Atlético-GO uma boa equipe, a melhor que enfrentamos até agora em termos técnicos. Mas poderiamos ter feito um início de jogo melhor e foi isso que nos complicou”, completou.
Claudinei pondera interferência de VAR no lance do pênalti
Apesar de não ter assisitado ao lance do pênalti até o momento da coletiva, Claudinei Oliveira também comentou sobre a interferência do VAR no final do primeiro tempo, quando foi marcado um pênalti para o Atlético-GO. Segundo o treinador do Paysandu, a decisão pode ter sido tomada por conta da diferença de experiência entre o árbitro da cabine e o ábritro em campo:
“O que acontece, e já passei por isso, quando o arbitro que tá no VAR tem mais 'laço' do que o arbitro que tá apitando, o VAR apita o jogo. [...] Quando tem esse desnível para quem tá no VAR e quem tá apitando, normalmente o VAR acaba apitando o jogo e a decisão do VAR prevalece”, opinou.
Treinador do Paysandu destaca empenho da equipe
Claudinei Oliveira também destacou o empenho do time bicolor em vencer a partida. Segundo o treinador, desde que chegou, o clima entre os jogadores é de não aceitação da derrota:
“Se tem uma coisa boa da nossa equipe, desde que cheguei aqui, é que não aceitamos derrota. Você vê indignação dos jogadores dentro de campo sendo muito grande, sem querer perder. [...] Vamos continuar trabalhando. O torcedor queria os três os pontos, eu também queria, os jogadores queriam, trabalhamos para isso, mas temos que respeitar o adversário que nós enfrentamos e fez um bom jogo”, disse. “A gente sabe que o ideal era estar saindo da zona hoje, mas é um campeonato longo, tivemos um percentual de aproveitamento bom nas últimas cinco rodadas e temos que tentar manter isso nos próximos jogos”, finalizou.
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