Paysandu pega o Remo com missão de provar a palavra do presidente Ricardo Gluck Paul
Mandatário assumiu a responsabilidade por demitir o então técnico invicto João Brigatti do clube
O Paysandu quer propor um jogo tático, em que prioriza a movimentação, toque de bola e velocidade. Quando perder a posse de bola, a ideia é ser organizado, diminuir os espaços, alternando entre marcação agressiva ou por setor.
É o estilo do futebol moderno e, se encaixar a fórmula, o Paysandu se aproximará do triunfo contra o rival. Não é tão simples, como parece, no entanto. "A equipe está definida, todos sabem quem vai jogar, o que vão fazer. E as situações possíveis", definiu Leandro Niehues, também relatando como pretende ver a sua onzena titular. "Bem trabalhada, bem distribuída e, acima de tudo, com convicção dos atletas, da comissão e de todo grupo de trabalho".
Leandro teve seis dias de trabalho específico no comando técnico do Papão. E impôs o seu estilo. Um deles foi o de trabalhar as deficiências de cada setor. "São mais conceitos, o que mudou bastante foi a maneira de conduzir o trabalho. O João (Brigatti) é um cara de falar e de parar menos o treino. E eu sou diferente. Não quer dizer que estou certo ou errado. Por ser formado na base, eu paro mais o treino, tento corrigir", disse.
O treinador interino tem um histórico que o credencia a liderar um bom jogo do Paysandu. "Não fui atleta de futebol. Sou formado em Educação Física", disse. "Meu início foi no PSTC, que é um clube formador e de onde saiu Jadson, Fernandinho, Dagoberto, Kléberson. Foram atletas formados por mim. Passei pelo Athlético-PR, sete anos. Fui vice-campeão paranaense. Coordenador de futebol no Figueirense e campeão catarinense. No Vila Nova, tive passagem curta. Agora, estou trabalhando numa equipe grande, com estrutura bacana e uma torcida apaixonada", apresenta-se.
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