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Paysandu: direção pede antecipação de cota e aguarda sinalização de patrocinador

Valor não foi especificado e seria utilizado para arcar com despesas

Nilson Cortinhas

Em busca de recursos para arcar com folha salarial e outros débitos oriundos da máquina administrativa do clube, o presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, pediu adiantamento da cota de patrocínio acordada com o Banco do Estado do Pará (Banpará).  A informação da tentativa de antecipação foi confirmada por Gluck Paul. Ele, no entanto, não especificou valores que são referentes ao naming rights (direitos de nome) do estádio da Curuzu – agora já denominado Banpará Curuzu.

Tentativa  

“Se tiver como (antecipar verba), terei de pedir ainda ao Condel”, explicou o mandatário bicolor, acerca de um procedimento previsto em estatuto do clube. Além da sinalização positiva do Governo do Pará, a direção bicolor ainda terá que contar com a liberação do Conselho Deliberativo do clube, como explicou o presidente. Isso porque se tratam de recursos estimados para a temporada 2021, ou seja, já fora da gestão atual, liderada por Gluck Paul.  

As dificuldades financeiras se explicam, segundo a gestão alviceleste, pela ausência de recursos de bilheteria em meio ao cenário da pandemia do novo coronavírus. “São quase 20 jogos de portões fechados”, disse Ricardo Gluck Paul. O detalhe é que a direção não considera que os jogadores estão com salários atrasados. "Salários em dia. Outubro só vence semana que vem", concluiu o presidente bicolor.