Empresa acusa Paysandu e patrocinador do Estádio da Curuzu de ocultação de patrimônio
Papão foi condenado em processo movido pela Ingresso Fácil
O processo envolvendo o Paysandu e a Ingresso Fácil ganhou mais um capítulo. Após o Paysandu ser condenado a pagar mais de R$ 1,1 milhão, agora a empresa acusa o Banpará, que patrocina o Estádio da Curuzu, de ocultação de patrimônio e descumprimento da ordem de penhora. Com isso, a verba do Banpará foi bloequeada.
Dois dias antes dos representantes da Ingresso Fácil protocolarem a acusação, a juíza do processo Ana Lúcia Xavier Goldman deferiu uma nova expedição de ofício do Banpará. O banco deve informar se há verba de patrocínio vindoura em prol do Paysandu, devendo proceder ao depósito mensal, até o limite de R$1.167.175,49, no prazo de 10 dias, sob pena de multa por ato atentatório à dignidade da justiça.
Para pedir a penhora de parte da renda do clube, a Ingresso Fácil inclusive citou um outro processo do Paysandu, que deve pagar R$ 1,6 milhão à BWA, que atuou na confecção de ingressos e na reordenação do programa Sócio Bicolor:
"Naquele processo, houve penhora de faturamento e na apuração das receitas descobriu-se que em janeiro de 2021 o executado recebeu R$ 1.163.960,52, enquanto informava no processo que não tinha recursos."
A empresa Ingresso Fácil permaneceu no Paysandu nas administrações dos presidentes Luiz Omar Pinheiro, Vandick Lima e também Alberto Maia.
Até o momento, os representantes do Paysandu não responderam aos questionamentos da reportagem.
Palavras-chave