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Atacante do Paysandu quer deslanchar em estreia na Copa do Brasil

Marcelo Toscano diz que jejum de gols está próximo do fim. "Quando começar não vou mais parar", garante

Luiz Guilherme Ramos

Contratado para ser uma das referências de área do ataque bicolor, o atacante Marcelo Toscano ainda não desencantou nesta temporada. A partida contra o Trem/AP, na próxima quarta-feira, pela Copa do Brasil, servirá de oportunidade ao sonhado gol, que poderia ter acontecido diante do Castanhal, não fosse o cancelamento da partida e a transferência para o próximo domingo. 

“A gente estava preparado para enfrentar nesse jogo contra o Castanhal. Infelizmente houve um cancelamento, mas nossa vontade era entrar em campo para encerrar essa primeira fase. Por outro lado temos o descanso para ir bem focado na Copa do Brasil. Temos que virar a chave, porque se trata de outra competição, um jogo só. Então temos que preparados para sair de lá classificados”, acredita. 

Toscano foi poupado na última rodada, por conta da classificação à próxima fase já garantida, mas na Copa do Brasil, ele diz que fará sua parte para garantir a classificação no primeiro confronto. “Eu sei da minha responsabilidade. Tenho a confiança de todos, trabalho e me cobro muito em relação a isso, até porque atacante vive de gols. Eu sei que estou me entregando em campo, honrando a camisa, tenho recebido vários comentários de apoio e incentivo. Inclusive agradeço à torcida”.

No esquema tático do técnico Marcio Fernandes, Toscano segue uma linha de falso homem de área e, segundo o próprio, tem sido vantajoso para o desenho do time, diante dos adversários. “Essa função de 9 falso, que não sou muito de ficar parado. Eu gosto de movimentar, buscar jogo, fazer jogadas. Estou aqui para ajudar o professor, o Paysandu. Em me sinto bem ali, e ela me dá liberdade de sair da área. Lá tenho entrosamento com o Marlon, e essa movimentação confunde a zaga adversária”.

Toscano não espera jogo fácil contra o Trem/AP, e quando questionado sobre favoritismos, ele garante que não há jogo fácil. “Hoje em dia não tem mais questão de time grande. Esses adversários estão jogando um bom futebol, e é um jogo só. Sabemos da dificuldade, mas estamos conversando isso. Quando muda a chance, a gente entra ligado. É um jogo que vale muito dinheiro e vai ser difícil, pois eles estarão em casa”, encerra.