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Adeus: Antes da última partida, atacante faz balanço e afirma sobre o Paysandu: 'Me colocou em outro patamar'

O Papão encara o Jacuipense no domingo (8), às 20h, no Estádio Pituaçu

Andre Gomes

Em meio à briga pela classificação na Série C, o Paysandu precisa lidar com a despedida de um dos jogadores mais importantes do clube. Contra o Jacuipense-BA, no domingo (8), às 20h, no Estádio Pituaçu, o atacante Vinícius Leite faz sua última partida com a camisa bicolor. Antes do adeus definitivo, o atleta aproveitou para fazer um balanço de sua passagem pela Curuzu.

"Foram dois anos felizes, com algumas situações tristes, como na Série C do ano passado, onde não subimos por interferência do árbitro, mas isso não vem ao caso. Só tenho que agradecer à torcida, à diretoria. A culinária é sensacional, gostei muito da cidade. Mas recebi uma proposta muito boa, que não tive como recusar, mas deixo meu obrigado. Sem dúvidas [o Paysandu mudou minha vida], me colocou em outro patamar", afirmou.

Confira a entrevista completa de Vinícius Leite

Gol perdido contra o Manaus:

"Não tem como não lembrar, porque poderia ter sido uma bola decidida para a gente. Jogo estava 0 a 0 e quando a bola pegou na trave, foi uma frustração muito grande, porque eu sabia que poderia encaminhar uma vitória. Mas a gente sabe como é futebol, acabou não entrando, mas conseguimos um empate no final, que foi de suma importância para a gente".

Importância do Paysandu na carreira:

"Sem dúvidas foi de fundamental importância, desde que recebi o convite do (presidente) Ricardo [Gluck Paul], do (vice) Maurício [Ettinger], do (executivo de futebol) Felipe [Albuquerque] e do (gerente de futebol) Éder [Delarice], de fazer parte desse grande clube, não pensei duas vezes, eu sabia que se viesse e fizesse um bom trabalho, o reconhecimento seria grande. Mas chegou a hora de sair, minha família depende de mim, e tenho certeza que o Paysandu vai colher grandes frutos com esse elenco."

Projeção:

Sem dúvidas [já imaginava a projeção que teria no Paysandu]. Desde que recebi o convite, falei com minha família e falei que se eu viesse para cá e demonstrasse o que sei, a projeção seria grande e não está sendo diferente. Tive outras chances de sair no ano passado e cumpri meu contrato, renovei. Esse ano tive algumas propostas, mas cumpri meu contrato como fiz e sou grato ao Paysandu por tudo.

Se existe receio de se lesionar ainda no Paysandu:

"Jamais. Até porque, como eu disse, sou muito grato ao Paysandu. Se não fosse esse clube, não sei oque estaria fazendo hoje. Então não posso tirar o pé e dar menos que o clbue merece, que é o meu melhor. Não interesse se não estarei aqui, darei meu melhor sempre".