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Marcelo Cabo deixa comando do Clube do Remo após quarta derrota seguida

A mudança foi anunciada horas depois da derrota por 2 a 1 contra o São José

O Liberal

O Clube do Remo informou, na madrugada desta terça-feira (23), que Marcelo Cabo não continua no comando técnico da equipe azulina. A mudança foi anunciada horas depois de mais uma derrota do clube na Série C - a quarta seguida em quatro jogos. Segundo a nota divulgada pelo Remo, a decisão ocorreu em comum acordo entre o treinador e a diretoria em reunião na noite de ontem (22).

A situação do técnico já vinha sendo considerada insustentável no Clube do Remo após os últimos resultados. A saída de Marcelo Cabo ocorre na semana da decisão do título estadual, que será disputado nesta sexta-feira (26), contra o Águia de Marabá. “O clube agradece os serviços prestados e deseja boa sorte na carreira”, diz a nota do Remo.

Com mais essa derrota, o Remo continua sendo o lanterna da Série C do Brasileiro, sendo a única das 20 equipes do campeonato a não ter pontuado. O próximo compromisso dos azulinos pela Terceirona é contra o Confiança (SE), no dia 30 de maio, no Baenão.

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Mais cedo, antes da decisão de saída do clube ser anunciada, Marcelo Cabo, em conversa com a imprensa, fez uma análise da derrota por 2 a 1 para o São José, no Estádio Passo d'Areia, em Porto Alegre (RS). Ele avaliou que o Remo teve uma postura ofensiva, mas falhou em um fator primordial: a adaptação ao gramado sintético do estádio Francisco Novelletto.

"A gente sabia que teríamos essa dificuldade de adaptação rápida ao gramado, mesmo a gente tendo treinado aqui. Foi um treino curto e talvez tenhamos demorado para absorver o fator da grama sintética. Assim, não fizemos um primeiro tempo bom e acabamos tomando um gol, com uma preocupação que tínhamos em distâncias médias. Equilibramos o jogo e terminamos o primeiro tempo equilibrados", garantiu o técnico, que justificou as duas mudanças ainda no primeiro tempo, quando tirou Pablo Roberto e Lucas Mendes.

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“Tanto o Pablo quanto o Lucas, nós precisamos contextualizar a saída deles. O Lucas estava rendendo abaixo do esperado, enquanto o Pablo tinha tomado um cartão e não estava fazendo a função dele, de ligação entre o meio e o ataque. Por isso tomei as medidas e não esperei até o intervalo. Eles estavam muito abaixo da rotação do jogo e eu precisava fazer alguma coisa para que o time tivesse outra postura", explica.

As mudanças, no entanto, trouxeram efeito muito aquém do esperado, mas ainda sim os azulinos conseguiram o empate, que sustentaram até os acréscimos. "O segundo tempo foi bom, buscamos a igualdade e a equipe se organizou melhor dentro das mudanças. Criamos algumas oportunidades pouco antes do gol, tivemos duas chances, mas numa desatenção coletiva levamos o segundo gol deles", lamenta o técnico que considerou o resultado injusto.

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