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VÍDEO: Lenda do boxe paraense, Zezé do Boxe completa 70 anos de vida e 50 de carreira

A equipe de O Liberal foi conhecer um pouco da história do mestre

Andre Gomes / O Liberal

No mundo da cultura pop, os mestres são figuras muito importantes, dotados de muita sabedoria, eles são os heróis dos nossos heróis. Mestre Splinter em As Tartarugas Ninja, o Tio em Jackie Chan e o Mestre Kame em Dragon Ball são apenas alguns exemplos.

Mas não é apenas nas telas que eles fazem a diferença. Um dos maiores nomes do esporte paraense, José Santos, o Zezé do Boxe, completou 50 anos na modalidade. Para aproveitar o momento comemorativo, a equipe de O Liberal foi conhecer a história do treinador que faz do desenvolvimento pessoal e social dos atletas sua missão.

"A minha carreira, graças a Deus, é vitoriosa. Agradeço muito a Deus pelas minhas conquistas. Sou um dos treinadores mais vitoriosos da América do Sul. Ganhei 20 títulos profissionais e isso não é nem a terça parte da alegria que sinto pelo Nocaute na Violência", disse Zezé.

Principal criação

Neste mês de setembro, o mestre da vida real, que começou a vida no boxe ainda nos anos 70, organizou a 34ª edição do Nocaute da Violência. O projeto busca revelar jovens atletas e afastá-los da criminalidade. Sua principal criação, Zezé fala com orgulho dela:

"A minha maior satisfação é ver os jovens na prática do esporte. Vir para o treinamento. Isso é uma das coisas mais maravilhosas. A gente está fazendo uma fábrica de cidadãos e preparando campeões".

Referência

O jovem Alexandre Silva, de 16 anos, treina a cinco meses com Zezé e faz parte do Nocaute da Violência. O garoto falou da importância de se ter uma referência no ex-pugilista: "É um projeto muito bom. Me ajuda tanto fisicamente, quanto psicologicamente. É muito importante ter uma pessoa para me espelhar como o Zezé. Boxe, jiu-jitsu, karatê, recomendo a qualquer pessoa", comentou Alexandre.

Agora septuagenário, Zezé não pretende parar tão cedo. Mas sim continuar fazendo a diferença na vida dos mais jovens: "Já ganhei título latino, sul-americano, brasileiro, do mundo, mas eu nunca me senti tão realizado como com o Nocaute na Violência. Quando vemos a alegria e o sorriso de uma criança no ringue, sabemos que estamos fazendo a nossa parte", finalizou Zezé.

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