VÍDEO: Lenda do boxe paraense, Zezé do Boxe completa 70 anos de vida e 50 de carreira
A equipe de O Liberal foi conhecer um pouco da história do mestre
A equipe de O Liberal foi conhecer um pouco da história do mestre
No mundo da cultura pop, os mestres são figuras muito importantes, dotados de muita sabedoria, eles são os heróis dos nossos heróis. Mestre Splinter em As Tartarugas Ninja, o Tio em Jackie Chan e o Mestre Kame em Dragon Ball são apenas alguns exemplos.
Mas não é apenas nas telas que eles fazem a diferença. Um dos maiores nomes do esporte paraense, José Santos, o Zezé do Boxe, completou 50 anos na modalidade. Para aproveitar o momento comemorativo, a equipe de O Liberal foi conhecer a história do treinador que faz do desenvolvimento pessoal e social dos atletas sua missão.
"A minha carreira, graças a Deus, é vitoriosa. Agradeço muito a Deus pelas minhas conquistas. Sou um dos treinadores mais vitoriosos da América do Sul. Ganhei 20 títulos profissionais e isso não é nem a terça parte da alegria que sinto pelo Nocaute na Violência", disse Zezé.
Principal criação
Neste mês de setembro, o mestre da vida real, que começou a vida no boxe ainda nos anos 70, organizou a 34ª edição do Nocaute da Violência. O projeto busca revelar jovens atletas e afastá-los da criminalidade. Sua principal criação, Zezé fala com orgulho dela:
"A minha maior satisfação é ver os jovens na prática do esporte. Vir para o treinamento. Isso é uma das coisas mais maravilhosas. A gente está fazendo uma fábrica de cidadãos e preparando campeões".
Referência
O jovem Alexandre Silva, de 16 anos, treina a cinco meses com Zezé e faz parte do Nocaute da Violência. O garoto falou da importância de se ter uma referência no ex-pugilista: "É um projeto muito bom. Me ajuda tanto fisicamente, quanto psicologicamente. É muito importante ter uma pessoa para me espelhar como o Zezé. Boxe, jiu-jitsu, karatê, recomendo a qualquer pessoa", comentou Alexandre.
Agora septuagenário, Zezé não pretende parar tão cedo. Mas sim continuar fazendo a diferença na vida dos mais jovens: "Já ganhei título latino, sul-americano, brasileiro, do mundo, mas eu nunca me senti tão realizado como com o Nocaute na Violência. Quando vemos a alegria e o sorriso de uma criança no ringue, sabemos que estamos fazendo a nossa parte", finalizou Zezé.