MENU

BUSCA

Triatleta se prepara para campeonato mundial na Alemanha

Uma conquista importante, alcançada em uma trajetória relativamente curta como triatleta

Tay Marquioro

Após voltar para Marabá com uma importante conquista, a educadora física Maria Elitelma Cordeiro de Matos, de 57 anos, inicia agora a preparação para o campeonato mundial de triathlon em 2023, em Hamburgo, na Alemanha. No último dia 11 de setembro, ela foi medalha de ouro da sua categoria no Campeonato Brasileiro de Triathlon Sprint, disputado em Maceió (AL). Uma conquista importante, alcançada em uma trajetória relativamente curta como triatleta.

VEJA MAIS

O bom resultado conquistado no campeonato brasileiro foi a coroação de um trabalho constante. Elitelma atribui, entre outros fatores, ao trabalho de preparação física realizado no período que antecedeu a competição. “Por mais que eu não tenha a melhor técnica dentro d’água, trabalhar a parte física foi importante para que eu pudesse compensar isso pedalando e correndo”, afirma a triatleta. “A atleta que ficou em segundo lugar saiu da água com quatro minutos de vantagem sobre o meu tempo, uma natação excelente, que eu só consegui buscar esse tempo porque depois tinha o percurso de bicicleta. Quatro minutos em uma prova curta é um tempo muito considerável”, ressalta.

Do sedentarismo ao Iron Man, triathlon leva paraense de Barcarena para a Europa
Claudinei Souza deixa para trás lesão no joelho e passado sem exercícios após descobrir, por acaso, como a rotina de triatleta transformaria sua vida

Atleta de Barcarena é classificado para o Mundial de Triathlon na Eslováquia
Exemplo de superação, Claudinei Souza treina diariamente corrida e ciclismo nas ruas e natação nas águas da cidade

A medalha de ouro conquistada este mês teve um gostinho ainda mais especial. A estreia de Elitelma no triathlon foi em uma competição realizada justamente em Maceió e precisava ser passada a limpo. “Na segunda volta de bicicleta, eu levei uma queda horrível, cortei a boca, saí por alguns momentos da prova, achei até que não daria para voltar. Até porque tem um tempo de corte. Você tem um tempo limite para completar natação, ciclismo e corrida”, explica. “Eu não desisti, continuei, concluí, mas aquilo ficou muito marcado para mim. E, agora, depois de quatro anos, eu volto à mesma cidade e me consagro no mesmo lugar onde eu quase precisei sair da prova. Foi uma volta triunfal”.

Mais Esportes