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Relembre fatos da carreira do lutador ex-UFC morto em posto de gasolina em Belém

Rodrigo Goiana de Lima - o "Monstro" - tinha apenas 28 anos e deixou a noiva e dois filhos

Redação Integrada

A morte do lutador ex-UFC (Ultimate Fighting Championship), Rodrigo "Monstro", segue sob investigação da Polícia Civil. A principal suspeita é de um atropelamento criminoso de um motorista de aplicativo de carona identificado como Jefferson Roger, que teria tido um desentendimento com o lutador. O corpo segue em trabalho de necropsia no CPC (Centro de Perícias Científicas) Renato Chaves e não há previsão de saída para sepultamento.

Como lutador, Rodrigo teve um cartel de nove vitórias, três derrotas e um empate. Relembre momentos importantes da carreira de Rodrigo Monstro!

INÍCIO

Ainda aos 15 anos, Rodrigo começou a chamar a atenção em eventos de Jiu-Jitsu. Caracterizado pela explosão física, o garoto era tratado no meio da luta como um "fenômeno". Foi lutando, ainda no Amapá, que Rodrigo foi visto pelo paraense e atualmente lutador do UFC (Ultimate Fighting Championship), Michel Trator. A amizade foi tamanha que Rodrigo decidiu se mudar para Belém junto de Michel para investir no sonho de se tornar lutador profissional.

Rodrigo chegou a morar com Michel Trator por anos até se estabilizar em Belém. Durante este período, conheceu Zezão Trator, que também se preparava para eventos de MMA. O trio morou na mesma casa para respirar o MMA. Assim seguiu até a estreia de Monstro no UFC.

"Ele estava no auge da forma física e técnica dele. Era um fenômeno! Estava muito bem e focado a passar no concurso da Polícia Militar para poder ter uma tranquilidade financeira para a família. Depois, voltaria a focar nas lutas, porque ele estava convicto que votlaria ao UFC", disse Zezão.

LIGAÇÃO COM TRATOR

Rodrigo era amapaense, mas morava há 10 anos no Pará e se considerava "Papa chibé". Foi trazido do Amapá pelo amigo, que chamava de irmão, Michel Trator, um dos paraenses que seguem no UFC.

 

Rodrigo recebeu a segunda oportunidade no UFC no ano seguinte, mais precisamente no dia 14 de fevereiro. O adversário foi outro norte-americano: Efrain Escudero. No combate, Rodrigo suportou até o último round, mas perdeu por decisão unânime dos juízes (triplo 30-27).

QUEDA

As derrotas valeram o contrato no UFC. Ele ficou três anos parado, dedicando-se exclusivamente ao Jiu-Jitsu. O retorno ao cage do MMA só ocorreu em 2018, na principal da oitava edição do Imortal FC, no ginásio Max Rosemann, em São José dos Pinhais, no Paraná. Vitória ao estilo "Monstro", por submissão, diante do mineiro Luiz Fabiano "O Caipira". 

RECOMEÇO

Neste ano de 2019, Rodrigo tinha decidido focar nos estudos. O objetivo era seguir os passos do irmão de criação, Michel Trator, e se tornar policial militar para garantir estabilidade financeira. Rodrigo estava noivo e tinha dois filhos, sendo um de cinco anos e outro de três meses. Após a aprovação no concurso, ele voltaria a focar nas lutas para tentar retornar ao UFC. "Era o sonho dele e todos nós sonhávamos com ele. Ainda não caiu a ficha que acabou", concluiu Zezão.

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