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Rally dos Sertões: paraenses, pai e filha dividem experiência no maior circuito da América Latina

Melissa Matsunaga terá o pai, Jânio Matsunaga, como navegador no circuito da etapa Norte

Aila Beatriz Inete

O Rally dos Sertões, considerado o maior da América Latina, completa 30 anos em 2022 e este ano terá o maior circuito do mundo. Será um total de 7 mil quilômetros de muita aventura para os competidores. Dentre os competidores paraense, uma equipe terá pai e filha dividindo a experiência e emoções do rally: a Açaí Racing Team. 

A equipe foi criada este ano para participar do Rally dos Sertões. O time participará em duas categorias: carros, onde terá o piloto Diogo Nasser e o navegador Amaury, e na UTV, que terá Melissa Matsunaga como piloto e o pai, Jânio Matsunaga, como navegador

“É um sonho participar, tanto meu, quanto dos outros dois que vão estrear também, Diogo e Amaury. E termina no nosso Pará, então a expectativa é se divertir, realizar um sonho, e chegar em Salinas concluindo todas as etapas”, declarou Melissa. 

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Nesta edição, o rally foi dividido em Sertões Sul, que vai de Foz do Iguaçu-PR até Palmas-TO, e Sertões Norte, que será de Palmas até Salinas-PA. 

A equipe Açaí Racing vai fazer apenas a etapa do Norte. Na estreia de Melissa no rally, ela terá o apoio do pai, que será seu navegador. A paraense de 29 anos contou que desde pequena foi influenciada por Jânio. 

“Desde criança meu pai me levava para fazer expedição em família, fazer barreirinhas e antigamente tinha muitos rallys no Pará, como o Rally do Marajó, do Sol, e a gente fazia,  meu pai sempre foi do esporte. Então, acabou que eu cresci no meio disso. Mas oficialmente eu comecei em 2018, em um campeonato indoor, no Veloterra, que é um circuito fechado que a gente faz em um carro 4x2 mesmo”, contou. 

O primeiro carro de Melissa foi um modelo Palio adaptado. Hoje, ela corre com um Gol também ajustado. Para o Rally dos Sertões, os dois compraram um UTV, com o qual os dois participaram pela primeira vez de uma competição juntos. 

Agora, pai e filha partem para se aventurar no maior rally da América Latina, com muito apoio e passando segurança um para o outro. 

“Dividir isso com o meu pai me dá muita segurança. Porque é alguém que já tem anos de competições, é meu pai. Me passa segurança também no sentido mecânico, porque ele entende muito do carro. Ele me incentiva demais, isso estreitou demais a nossa relação, então, eu fico muito feliz em dividir isso com o meu pai e eu espero que a gente ainda possa compartilhar muitas provas juntos. É um desafio para ele também, que sai dessa função de pilotar para poder me acompanhar nessa minha jornada agora”, concluiu Melissa. 

(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)

 

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